27 maio 2009

Joy Division - Decades / The Smiths - I Know It's Over


Uma música soberba, de uma das bandas mais criativas e mais marcantes de sempre.
(Já agora, das mais curtas também...)


E outra fantástica, de uma banda que ainda hoje serve de referência a muito do indie rock, indie pop e brit pop que por aí se faz. Divinal.

24 maio 2009

Boavista e a Ruína

Hoje é um dia triste.

O Boavista acaba de confirmar a descida à 2ª Divisão B, depois de no ano passado estar na principal liga de Portugal.
Temo que este momento seja crítico para o futuro do futebol axadrezado. Porque estão completamente atolados em dívidas. Porque uma boa fatia dos imensos adeptos dos grandes momentos da década de 90 e do início do século XXI decidiram voltar as costas ao clube. Porque jogar na 2ª Divisão B parece-me demasiado mau para um clube que foi campeão em 2000-01.
Vencedor de algumas Taças de Portugal, de um campeonato nacional, excelentes prestações nos grandes palcos europeus da Champions League. Tudo agora não passa de História... Demasiado distante, diria...
E tudo por causa de alguns inergúmenos que decidiram fazer do clube a sua forma de enriquecimento, sem demonstrarem qualquer tipo de pudor no apoderamento e na desgraça que aqui provocaram...

20 maio 2009

Para recordar... Todos os dias!


Cândido ou o Optimismo - Voltaire

Voltaire foi um escritor e filósofo francês Iluminista e anti-clerical do Séc. XVIII.
Este "Cândido ou o Optimismo" é um livro fantástico, de ritmo alucinante e que nos leva a 3 continentes. Relata a vida de Cândido, um jovem apaixonado e optimista que foi expulso do palácio em que vivia, precisamente por causa de um amor proíbido.
A partir daí, a trama sofre todos os imprevistos, todos os males, mas a sua visão alegre e simpática da vida continua, passando pelo terramoto de Lisboa, pelas invasões bárbaras, pela podridão da América do Sul coberta de sangue, ou pela escravidão vivida em Constantinopla. As pessoas traem, enganam, matam, mas tudo é assim porque tudo é perfeito. Esta é a visão do jovem.
Uma excelente sátira, não só à visão optimista do mundo, mas também à Igreja e ao seu papel na "Cristianização" dos povos americanos, para além das diferenças entre ricos e pobres.
Um livro delicioso e muito fácil de ler.

8,5/10

18 maio 2009

DAN DEACON - "Bromst"



Dan Deacon, um americano meio lunático cheio de ideias e experimentalismos no que concerne à música electrónica, lança “Bromst” neste ano de 2009.
Esta capa resume bem aquilo que se passa dentro de deste álbum. Porque “Bromst” não é mais do que um conjunto de ideias geniais, uma mistura incessante de instrumentos e sons mirabolantes, que deve ter sido produzida num cubículo qualquer, propriedade do Dan.
O álbum é um carrosel de sensações, que vão desde momentos calmos e melancólicos, quase hipnotizantes, até à maior loucura da mistura de sons e ambientes, que nos deixam extasiados.
“Snookered” transmite todos estes sentimentos, e apresenta-os no momento certo, ideal para quando se fecha os olhos e se imagina luz, cor, calma, excitação e rebeldia. É a música perfeita. De resto, é excelentemente bem acompanhada nas restantes 10 músicas, com destaque para “Of The Mountain” – parece que o compositor contratou uma tribo qualquer para criar um ambiente sinistro, mas belo –, “Build Voice” – a faixa que abre o disco, e que nos faz prever aquilo que vamos viver –, e “Baltihorse” – que demonstra mais uma vez a genialidade de introdução de vários elementos musicais e a sua perfeita intergação com a música.

Dan Deacon faz música com alma, daquela que nos atinge precisamente onde temos que ser atingidos. Um obra-prima.

9/10

17 maio 2009

EuroFestival da Canção ou... Festival Regional e Cultural da Canção?

"O Festival da Canção já não é como dantes", dizem os mais antigos.
Percebo as razões deles. No antigamente, este Festival era o ponto alto de demonstração do trabalho dos artistas. Não havia telediscos, não havia globalização, não havia internacionalização, não havia internet nem myspace. O Festival da Canção era o ponto alto do ano artístico. Os melhores artistas concorriam sistematicamente, faziam as suas melhores músicas, davam o máximo.
Agora as minhas razões. A ex-URSS separou-se em dezenas de países. A ex-Jugoslávia numa mão cheia deles. E tudo isto no início dos anos 90, bem fresquinho. Ora bem, o que têm em comum estes países? Raízes, culturas, amizades, gostos comuns. Depois, há ainda os países escandinavos, todos muito unidos.
O que fazem estes todos? Votam entre eles, não por qualidade, mas por "amizade". Ou seja, as maiores pontuações vão para os amigos. Depois, há ainda os países com muitos emigrantes. Veja-se o caso Turquia. Acho que não há um único ano em que não fiquem no top5. Porque os turcos estão em todo o lado! Para finalizar, os países ocidentais não são unidos (porque não têm as mesmas raízes culturais, nem a ideia de irmandade uns com os outros). E o que acontece? Nunca ganham!
Assim, os vencedores andam sempre à volta dos mesmos. Países de leste, Balcãs ou Escandinavos. Temos ainda as excepções, que confirmam a regra.
Depois do "desabafo", deixo-vos os vencedores incontestados - que grande avanço! -, a Noruega:

E a música portuguesa, que ficou em 15º (lugar habitual):

16 maio 2009

Anjos e Demónios

Depois do sucesso de vendas que foi "O Código Da Vinci" (livro), o primeiro livro da saga Michael Langdon - "Anjos e Demónios" - seguiu-lhe os passos. A adaptação ao cinema, no primeiro caso, foi um sucesso estrondoso, apesar do filme não ser nada de especial. Por isso, há que aproveitar a fórmula dos livros de Dan Brown e transformá-los em sucessos cinematográficos.
Este "Angels & Demons", em termos estritamente literários, é melhor que "The Da Vinci Code". Tem um ritmo alucinante, excelente dinâmica e a temática está muito bem desenvolvida.
Quanto ao filme, posso dizer que fiquei extremamente desiludido. A emoção raramente está presente, tudo passa demasiado rápido, não conseguimos muito bem perceber aquilo que se vai passando. Acredito que o rápido desenrolar da história no livro tenha dificultado as coisas (porque no livro tudo é, de facto, fundamental), até porque um filme nunca pode ter tudo o que um livro tem, mas acabei por sair da sala de cinema desiludido. Primeiro, porque esperava melhor do que o primeiro filme (não foi). Segundo, porque a história tinha bastante por onde entrar.
Assim, ficamos com um filme mediano, com um Tom Hanks em baixo de forma, com efeitos especiais a deixarem a desejar e um ritmo apesar de tudo muito menos alucinante do que o livro (a comparação é inevitável).
Esperava mais e melhor deste Blockbuster.

5/10

15 maio 2009

A Viagem do Elefante - José Saramago

Depois de ter lido algumas das obras-primas do autor - "O Ano da Morte de Ricardo Reis" ou "Memorial do Convento" -, decidi avançar para o mais recente livro do Nobel da Literatura'98, escrito durante uma altura de grande debilitação do escritor, que esteve gravemente doente.
Pois bem, "A Viagem do Elefante" é uma obra diferente das que li até agora de Saramago. E é diferente porquê? Porque apresenta-se como uma história mais leve, mais solta, sem no entanto nunca perder a base histórica da criação do livro.
O livro fala mesmo daquilo que diz o título. Da viagem de um elefante asiático e do seu fiel tratador indiano (cornaca) desde Lisboa, onde estava, pertença do Rei D. João III, até Viena, depois de ter sido uma prenda do rei português ao Arquiduque Maximiliano, primo da rainha de Portugal e futuro imperador da Áustria.
Todos os passos dados pela comitiva - em Portugal, chefiados por um Capitão português, de Espanha para a frente, chefiados pelo próprio Arquiduque - foram minuciosamente seguidos, e a partir daí, desenvolve-se a história ficcional. No entanto, e tendo em conta as obras que já li do autor, este livro fica um pouco aquém das expectativas, sem deixar de ter alguns momentos deliciosos, como as atitudes quase humanas do elefante. O animal, ser estranho nas terras europeias, causava furor por onde quer que passasse, e acabou por ser bastante "famoso" por ter evitado esmagar um criança de 5 anos, na sua chegada a Viena, devolvendo-a com a tromba aos pais.
Uma história engraçada, leve e que revela a grande cumplicidade que se pode criar entre os animais e as pessoas.
Um bom livro.

7/10

13 maio 2009

O espanto do melhor do mundo!

"Penso que estou surpreendido com o que vi..."
"Há que continuar a trabalhar para melhorar isto."
(sotaque madeirense)

12 maio 2009

ROYKSOPP - "Junior"



Depois do surpreendente e aclamado pela crítica primeiro álbum “Melody A.M.”, os Royksopp lançam agora o terceiro álbum de originais, “Junior”, depois do segundo não ter caído nas boas graças de todos.
Com “Junior”, temos uns Royksopp mais amadurecidos, uma dupla muito inteligente e conhcedora do mundo electrónico e que não deixa o trabalho por mãos alheias quando se trata de embalar as discotecas do planeta. O resultado é, acima de tudo, uma evolução no seu som, uma adaptação aos novos tempos. E estes senhores não fazem a coisa por menos. principalmente porque decidiram evoluir para sons mais comuns, menos surpreendentes, mais pop e mais maduros – o que a mim não me deixa absimado, tendo em conta aquilo que já fizeram.
O terceiro álbum de originais apresenta excelentes músicas, como são exemplo “Vision One”, “Miss It So Much”, ou “True To Life”, que me agradam sobejamente. O restante álbum mantém-se numa bitola interessante e de nível médio/alto, auxiliado muitas vezes por vozes femininas de relevo na cena musical actual, como Fever Ray em “Tricky Tricky” e “This Must Be It”, para além de Lykke Li na já anteriormente citada “Miss It So Much”.


Pode, por fim, dizer-se que este era um dos regressos mais aguardados do ano, e os Royksopp não desiludiram.

8/10




11 maio 2009

1...2...3...4!

O FC Porto garantiu ontem o segundo Tetra campeonato da sua história!

O que menos importa é o jogo, porque esse foi repleto de ansiedade e nervosismo. O que interessa mesmo é mais uma conquista, depois de um ano um pouco conturbado.

Os homens em destaque

Neste novo Porto (depois das saídas de Bosingwa, P. Assunção e Quaresma), havia muita gente nova, inexperiente e sem rotinas de vitória. Aquele mês de Novembro - altura das 3 derrotas consecutivas - fazia prever que as coisas não iam correr maravilhosamente bem. E eu fui o primeiro a criticar.
No entanto, e passados 9 meses, há que elogiar quem deve ser elogiado.

BRUNO ALVES
O símbolo do clube. Garra, força, vontade de vencer, perseverança. É actualmente um dos melhores na sua posição, imbatível nos lances de bola aérea. De destacar o facto de ter apenas 2 cartões amarelos na Liga, o que para um "arruaceiro" (como tantos lhe chamam) não está nada mal.
Marcou a época no jogo contra a Naval - a 3ª derrota consecutiva -, quando se dirigiu aos adeptos, num acto de grande portismo, dizendo que a equipa ia passar por cima e ia ser campeã!
Cumpriu a promessa!

FERNANDO
Para mim, a grande revelação.
Vinha para a posição mais difícil de colmatar - a de P. Assunção -, tanto que andámos ainda bastante tempo à deriva, à procura do substituto ideal, desde Guarín, Pelé, Tomás Costa ou Raúl Meireles.
Conseguiu fazer esquecer o luso-brasileiro, jogando com uma classe incrível. Foi melhorando a olhos vistos ao longo de toda a época, quer no posicionamento defensivo, quer na primeira fase de construção de jogo (dantes, não conseguia passar a bola para o lado, agora fá-lo para a frente com uma grande segurança).

RAÚL MEIRELES
Numa época em que um dos nossos melhores jogadores de sempre esteve menos bem (falo, obviamente, da grande classe que transborda em campo do Lucho), o português das tatuagens tornou-se o timoneiro da equipa.
Fez a sua melhor época de sempre, e só lhe falta melhorar um pouco mais a resistência para ser ainda melhor.
Ele representa o espírito lutador da equipa, o espírito de sacrifício, dá tudo o que tem pelo FCP. Absolutamente essencial nesta fase em que Lucho se lesionou e não pôde jogar.

HULK

O homem desconhecido que veio da 2ª divisão japonesa revolucionou o futebol em Portugal e foi uma das grandes revelações na Europa.
Quem o viu no primeiro jogo, em que só via a bola, a relva e a baliza, e quem o vê agora, deve achar que não é o mesmo jogador. Apesar de ainda não saber muito bem os timings para passar a bola, para rematar, etc, foi um jogador essencial em muitos jogos, para furar as defesas e provocar o pânico.
Quando melhorar o passe, o momento de passe e aprimorar os tempos de finta/remate, será dos melhores do mundo.
Marcou alguns dos golos mais bonitos do campeonato, fruto do seu potente pé esquerdo.
Um jogador que não durará muito mais tempo em Portugal, e que garantirá ao FCP mais uma mina de ouro.

JESUALDO FERREIRA
Devo confessar que o Jesualdo me surpreendeu. E ainda bem!
Porque nos anos anteriores, eu vi-o pouco disciplinador com Quaresma, vi-o cagão nos jogos europeus, vi-o displicente nos jogos mais fáceis - principalmente na Taça.
E este ano não vi isso.
Apesar de ser responsável pela contratação de alguns flops, como Pelé, Benitez ou Guarín, a verdade é que conseguiu transformar alguns jogadores desconhecidos em jogadores admirados. Falo de Fernando, Hulk ou Rolando, para além de Cissokho.
Conseguiu segurar a equipa em momentos decisivos e finalmente impôs a sua filosofia de jogo, sem nunca a alterar - creio que o Quaresma limitava-o nesse aspecto, pois era um jogador que só conseguia jogar encostado a uma ala.
De resto, tornou-se o único treinador tricampeão em Portugal, sendo também os únicos títulos na sua carreira. Está de parabéns!

Quero ainda destacar o Lisandro, que apesar de ter marcado muito menos golos (o facto de estar mais encostado à linha tirou-lhe o faro da baliza), manteve a luta de sempre, e Rodriguez, o jogador que nunca desiste de nenhuma lance, e que tinha a difícil tarefa de substituir Quaresma, ainda para mais vindo do rival Benfica. Foi ainda o autor do grande golo deste campeonato!

Para o ano, que venha o PENTA!

CAMPEÕES!
CAMPEÕES!!
CAMPEÕES!!!
CAMPEÕES!!!!

10 maio 2009

Acabou a Queima para mim...

...enquanto estudante universitário.
Um misto de emoções assola a minha mente.

Se, por um lado, estou extremamente contente por estar a concluir um curso, por outro, sinto já a nostalgia de ser estudante, de levar uma vida boa, sem grandes preocupações, para além de estudar. De não ter grandes responsabilidades, de levar uma vida relativamente relaxada, sem nunca descurar a aprendizagem.
Aprendi muito, cresci muito, transformei-me num homem (era um rapaz, não uma mulher, atenção!). Conheci a realidade de grande partes dos locais em que posso trabalhar - benditos estágios - e assim já não vou para o mundo do trabalho a zeros.

Claro que não deixarei de ir ao Queimódromo, claro que vou sempre continuar a viver aquelas noites de loucura (ainda que de uma forma diferente e menos intensa), mas já não será a mesma coisa... A idade começa a pesar e já não se aguenta até às 8h da manhã.
A minha vontade, neste momento, além de concluir o curso, era meter-me já noutro! Para assim não perder a embalagem.

Mas novos tempos virão.
A busca incessante por emprego que escasseia em todas as áreas.
A ida a entrevistas.
O stresse da espera.
A esperança de emprego na área à qual dediquei os últimos 4 anos da minha vida.
Um novo horizonte se abre na minha curta vida (ai, que eu sou tão novo para começar a trabalhar!...), onde a grande vantagem passa pela possibilidade de ganhar algum para mim, além da realização profissional.

Acabou a Queima...
Começa a vida das responsabilidades!


P.S. - Ainda não me saiu da ideia tirar outro curso...

09 maio 2009

Pete Doherty na Queima do Porto

Um gajo aluado.
É o que se pode dizer do famoso vocalista de bandas como The Libertines ou Babyshambles, que veio ao Queimódromo apresentar o seu mais recente trabalho a solo "Grace/Wasteland".
O concerto deu ao conceito "one-man show" toda a propriedade, já que o inglês se apresentou sozinho, apenas com a sua guitarra e uns copos de vinho, uma garrafa de whisky e algumas latas de coca-cola.
O concerto foi engraçado. Tocou músicas do seu novo álbum, e ainda contemplou a assistência com alguns sucessos das bandas que lidera.
Curioso foi vê-lo bastante consciente daquilo que estava a fazer, conseguindo transições entre músicas interessantes, tentando lá pelo meio algumas improvisações, que não sabemos se eram pensadas, ou se "calhou".
Duvido que tivesse uma setlist. Aquilo de que se lembrava, tocava. E viva a espontaneidade! Vá lá, que não repetiu nenhuma música!
O concerto não demorou mais do que uma hora. Provavelmente porque o homem já estava há muito tempo sem as suas grandes amigas - até porque fazer o que a Amy Winehouse fez em pleno RockinRio parece mal.
E pronto, resumindo, foi uma hora bem passada, com alguma diversão à mistura.

08 maio 2009

GRIZZLY BEAR - "Veckatimest"



Os Grizzly Bear são mais uma das bandas da vaga do séc. XXI de Brooklyn, Nova Iorque, caracterizada por um som indie bastante calmo e muitas vezes acústico.
“Veckatimest” é o mais recente álbum de originais e conta com um punhado de excelentes canções. Todo o álbum parece ter sido feito numa perspectiva bastante intimista, com músicas cheias de melodia, conjugando guitarra, piano, bateria e baixo, sem nunca descurar alguns traços mais divergentes da música mais “normal”.
Confesso que este som que seduz bastante, e penso que a qualidade desta banda norte-americana não deve ser ignorada. Nota-se personalidade, alma, vontade e qualidade artística em qualquer uma das faixas. Canções como “Southern Point”, “Two Weeks”, “While You Wait For the Others” e “Foreground” figuram nas minhas preferidas deste ano, sendo que a segunda está bem lá no topo – fantástico todo o arranjo.

De resto, o álbum parece quase uma criação cénica e teatral, a que dá vontade de assistir numa cadeirinha, no escuro, e com uma cortina vermelha como pano de fundo.

9/10

03 maio 2009

Isto sim... É futebol!

A máquina demolidora do Barça humilhou o eterno rival em pleno Santiago Bernabéu!
E penso que o resultado ainda foi lisonjeiro para os 'merengues'.


Espectáculo.

01 maio 2009

Twilight

Twilight é, primeiro que tudo, o primeiro livro de uma saga. Foram os livros que deram a fama ao tema e que deram a possibilidade de ser adaptado ao cinema.
Tornou-se assim um fenómeno de massas, ultrapassando inclusivé o feiticeiro adolescente de Hogwarts - Harry Potter.
Este é um filme para adolescentes (pena não haver a palavra feminina para 'adolescente'), que retrata a história de um vampiro, digamos, generoso e bonzinho com uma comum mortal, que o fascina desde o momento em que se cruzam. Depois, é-nos demonstrada a sua relação peculiar e a luta contra vampiros a sério, daqueles maus, com excertos de acção e aventura.
O filme não é mais do que uma história já bastante aprofundada, em várias formas. E a realidade é que não acrescenta nada de inovador, que provoque espanto ou empolgue um espectador menos fã. No entanto, acredito que para todos os que seguem as aventuras deste casal jovem considerem o filme muito bom e que lhes encha as medidas. A mim não.

Em suma, um blockbuster juvenil, que decerto garantirá grandes receitas de bilheteira em todos os episódios da saga e que consegue a sua principal função - entreter.

6/10

A estupidez e o respeito pela vida humana não têm limites?

Ontem, foi um dia triste para a Holanda. Celebrava o dia da Rainha, quando um inergúmeno, um imbecil, um idiota, decidiu acabar com a vida de 4 pessoas e das suas famílias, e traumatizar mais 14.




Os 3 vídeos mostram a crueldade do embate dos atropelamentos, com diversas pessoas a socorrerem de imediato as vítimas.

E, como as imagens valem mais do que mil palavras... (Alerto para a brutalidade das imagens, pelo que apenas coloco os links respectivos)

Foto 1; Foto 2; Foto 3

O que é que merece um assassino destes?


EDIT - O assassino faleceu durante a madrugada, e confessou as suas intenções: atingir a família real holandesa.

Entretanto, o número de vítimas subiu para 5 + 1 (o condutor).

Notícias em:
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