27 julho 2009

Couchsurfing

Dormir num sofá?
Num país estranho?
Em casa de desconhecidos?
Conhecer novas culturas?
Fazer novas amizades?
Gastar pouco dinheiro?
O conceito agrada-me...

Mais informação:
Site
Reportagem SIC
Wikipedia

25 julho 2009

Parece milagre!...

Vou hoje fazer o meu primeiro verdadeiro dia de praia!
Estou ansioso por não sair de lá escaldado.

22 julho 2009

Uma dedicatória


Parabéns!

20 julho 2009

Faz hoje 40 anos que...

...o Homem foi à Lua pela primeira vez.

"Um pequeno passo para o homem,
Um giganto salto para a Humanidade"

Em todos os sentidos. Na investigação científica, no desenvolvimento tecnológico, e nas novas perspectivas de todo o mundo.
O vídeo divulgado:


E o vídeo original:


E esta, hein?=P

19 julho 2009

Marés Vivas'09 - Dia III: Gabriela Cilmi, Colbie Caillat, Jason Mraz, Keane

Terceiro dia do festival.
Para fazer a vontade à namorada, fui "madrugar" para a porta do recinto, a ver se conseguia um lugar nas grades, na 1ª fila.
Chego lá, já há uma fila enorme, e as portas nem sequer abriram. De referir, aqui, a extrema falta de organização e a estupidez dos seguranças e polícia, que não conseguiram estabelecer uma fila única - umas grades ao longo do passeio bastavam -, como ainda decidiram quase que inverter a fila, beneficiando aqueles que se amontoavam no lugar errado.

Organização 0-1 Desorganização.

Já lá dentro, e depois de mais algum tempo à espera, foi permitido o acesso ao palco principal. Nunca pensei vir a dizer isto, mas... Eu CORRI lá para a frente, desalmada e desenfreadamente, ultrapassando os maiores fãs das bandas do dia, só para que a namorada estivesse mais perto do Jason Mraz. Posso dizer que nunca mais o farei na vida, nem que fosse o melhor artista do mundo, de todo o sempre! Estar cerca de 9 horas literalmente colado a uma grade definitivamente não é para mim. Não poder comer, não poder beber, não poder fazer as necessidades fisiológicas que nos assistem nos momentos mais inoportunos. Mas pronto, já passou, já sei qual a experiência, nunca mais a repetirei.

Passando aos concertos propriamente ditos, não era uma noite que me agradasse particularmente. Bandas com singles a passar repetidamente nas rádios, com imensos fãs, mas com sonoridades que não me enchem as medidas. Sinceramente, sentia-me mal por ver gente completamente fanática atrás de mim...

O concerto que mais me agradou foi Jason Mraz, acima de tudo pelo improviso constante que incute em cada música. Há a destacar aqui a feliz coincidência da colega de "Lucky", Colbie estar também no festival, transformando a música num dos momentos altos da noite.



Os Keane foram os reis da noite. Eram os que tinham mais fãs presentes, não vinham a Portugal há algum tempo, e eram cabeças de cartaz, o que lhes permitiu ter o tempo todo para a actuação (neste aspecto, o Jason Mraz foi "prejudicado", uma vez que apenas tinha uma hora disponível, e parece ter dado um show a correr). Tirando uma ou outra música, não conhecia muitas músicas deles, mas a plateia estava conquistada logo à partida. Assim, os Keane aproveitaram muito bem esse facto, proporcionando um espectáculo cheio de energia ao público juvenil e maioritariamente feminino presente.



Depois de várias horas sem beber, e já no fim dos concertos, queria encontrar uma barraquinha para comprar água. Resposta coincidente em todas elas: "Já não temos água, só cerveja".

Organização 0-2 Desorganização

18 julho 2009

Anabela e os números (concurso rádio)


Delirantemente surreal.

17 julho 2009

Marés Vivas'09 - Dia I: Lamb, Primal Scream, Kaiser Chiefs

Primeiro dia do festival.
Segundo números que li por aí na net, a "casa" registou cerca de 18 mil pessoas. Um número bem simpático, tendo em conta a hora tardia dos concertos - o dos Kaiser Chiefs terminou perto das 3h da manhã -, e o facto de ser a um dia da semana, com trabalhinho no dia seguinte para alguns (aqui entra a parte negativa: a chavalada toda, a pensar que está a curtir um concerto de metal... Mas já lá vamos).

O primeiro concerto, dos Lamb, não vi. Limitei-me a ouvir a parte final, à distância. A justificação é simples. Além de ter chegado já o espectáculo decorria, tive que ficar algum tempo numa fila interminável, para me darem a pulseira dos 3 dias de festival. E aqui, eu pergunto: não seria mais fácil distribuí-los imediatamente à entrada, ou então no acto da compra do bilhete? Depois, a tenda onde se ia buscar a dita era minúscula e mal sinalizada. Um aspecto a melhorar.

Depois, já pude assistir a parte do concerto dos Primal Scream, uma banda que encantou principalmente com "Screamadelica", um marco dos anos 90, e que marcou as 2 últimas décadas da música mais indie. Apesar de não conhecer muito da banda - tirando os clássicos do álbum supracitado, mais dançáveis -, apreciei bastante o concerto. Uma mescla de electrónica/pop com um rock'n'roll apurado e ácido. Impossível ficar parado. Foi uma hora bem passada, e pareceram-me estar em boa forma! De realçar que o prémio para o "fura-tímpanos" do festival deste ano já lhes pertence, isto porque o final do concerto foi marcado por uma distorção nunca antes sentida por mim, e não fosse o meu problema auditivo crónico, não sei como aguentaria a coisa.

De seguida, e já depois da 1h da matina, subiram ao palco os gajos mais aguardados da noite. Os Kaiser Chiefs são uma banda com 5 anos e 3 álbuns, mas que já contêm uma série de músicas extremamente conhecidas pelo público em geral. Isto porque a energia das mesmas e os refrões "orelhudos" assim o potenciam. Neste concerto, decidi chegar-me mais à frente, para bem perto do palco (20 metros?), para assim poder curtir um pouco mais o ambiente. E logo tudo começou mal. Putos todos bêbados, que com certeza não sabem bem àquilo que foram, aos primeiros acordes de "Spanish Metal" (a música de abertura), começaram feitos malucos a fazer mosh pit, circle pit e wall of death. Mas está tudo maluco?? Kaiser Chiefs potenciam isso?? O mundo está perdido... Depois de uma música e meia a tentar afastar-me da estupidez, entre alguns murros, puxadelas de cabelo e pontapés, lá nos conseguimos situar num local mais calmo e mais aprazível, entre 2 grupos de "mosh piters" acéfalos.
Mas falando de coisas boas (que também as houve), os KC deram um belo show. Apesar de não serem das minhas bandas preferidas, entusiasmaram-me bastante, principalmente com as músicas do primeiro álbum e algumas do mais recente trabalho, de 2008. Ainda deu para andar aos saltos e para cantar a plenos pulmões músicas como "I Predict a Riot", "Never Miss a Beat" ou "Everyday I Love You Less and Less".
O vocalista, Ricky Wilson, é um poço de energia, é a alma da banda. O homem não pára um bocado, sobe a estrutura metálica do palco, mistura-se com o público, bebe uma cerveja de "penalty" numa das barracas, depois de a ter escalado... (está justificado o porquê de já ter partido uma perna num concerto). Conseguiu pôr o público ao rubro, todo a seus pés. Se a banda consegue alguma energia com as batidas ritmadas, Ricky triplica-a com o seu espírito.
Foi pouco mais de hora e meia de puro entretenimento. E pronto, uma das bandas sobre a qual tinha alguma curiosidade de ver ao vivo já está!



Hoje, dia de Scorpions e Guano Apes, irei saltar a chance, porque não me empolgam por aí além, e amanhã lá estarei para assistir a um Jason Mraz descontraído e a uns Keane que, imagino, arrastarão uma legião de fãs.

16 julho 2009

Marés Vivas'09

Começa hoje o Marés Vivas, festival de Verão aqui da minha terra, e que este ano cresceu bastante. Tem preços muito convidativos, bandas agradáveis e uma excelente paisagem da Foz do rio Douro.
Hoje, lá estarei, no primeiro dia de festival, e onde vou maioritariamente para ver os Kaiser Chiefs. Espero que seja um bom concerto!

13 julho 2009

Gripe A

Surgiu o primeiro caso de Gripe A na Madeira. Parece que já estou a ouvir o Alberto João a dizer que a culpa é "daquelhes gajos do conteneinte".
Entretanto, vou ali espirrar e já venho.

09 julho 2009

Hard Candy

Depois de muito ouvir falar do filme, e depois de Juno me ter despertado a vontade de conhecer um pouco mais da obra da Elle Page, decidi ver Hard Candy.
Ouvia relatos de ser muito violento, principalmente para os homens. Conheço inclusivamente pessoas que o foram ver ao cinema e sairam a meio, de tão indispostos que estavam. Pois bem, talvez por isso tenha visto o filme e não o tenha achado assim tão violento.
A história é forte, aliás, sempre que temas como a pedofilia vêm à baila e são relatados em filmes, o ambiente não pode ficar leve.
O desenvolvimento do filme é bastante curioso. Muito baseado nos diálogos, acaba por ter planos muito interessantes, que incutem à história um bom ritmo e acima de tudo mantêm o suspense e a prendem por completo a nossa atenção. Excelentes pormenores de realização, que nos deixam, muitas vezes, na pele das personagens, fazendo-nos sentir aquilo que é suposto eles sentirem.
No fundo, a história retrata a "relação" de uma miúda ex-futura vítima de pedofilia, com o ex-futuro criminoso. Ambos passam por fases de confiança, de descrença, de mentira, de sofrimento, de incerteza. A interpretação da Ellen Page - na pele da jovem - é aterradora só de ver. Impressionante a expressividade e realismo que saem daqueles olhos e das suas atitudes. A densidade da personagem incorporada por uma miúda de 14/15 anos é soberba.
Gostei muito do filme, não tão chocante como me foi anunciado, mas que mesmo assim conta com um final brutal.

8/10

07 julho 2009

Bruno (o novo Borat) - "Vassup!"


Isto promete!

DIRTY PROJECTORS - "Bitte Orca"

Dirty Projectors. Um nome a reter e que não pode ser esquecido. São umas das bandas mais originais da actualidade, juntamente com outros senhores da música, como TV On The Radio, Animal Collective ou Arcade Fire.
“Rise Above” – álbum de 2007 – é bom, mas o novo trabalho de Dave Longstreth e companhia roça o magnífico.


Guitarras desengonçadas, vozes esganiçadas. Como diz o Belanciano do Ipsilon, “… canta como se fosse um bom cantor a tentar ser mau. Canta como se fosse um mau cantor a tentar ser bom…” É talento puro, a desbravar por terrenos que podem parecer pouco seguros, mas que estão controladamente descontrolados. E toda a beleza do disco resulta disso mesmo – da loucura, do experimentalismo, das melodias sedutoras, das vozes.
“Cannibal Resource”, se não é a melhor forma de começar “Bitte Orca”, anda lá perto. Com ela, não será difícil de adivinhar a transcendência cénica e teatral que aí se avizinha. Passamos depois para “Temecula Sunrise”, que tem um minuto inicial de nos levar às nuvens. Que som! “The Bride” dá-nos uns ares mais rockalhados, que é para a malta se animar e para nos prepararmos para uma das mais fantásticas coisas que aconteceram neste ano musical, juntamente com “Snookered” (Dan Deacon), “My Girls” (Animal Collective) ou “Two Weeks” (Grizzly Bear). “Stillness is the Move” é das músicas mais perfeitas que posso pedir. Guitarra tresloucada, a batida e a voz fazem o resto. “Two Doves” é capaz de ser a música que menos aprecio do rol de 9 obras de arte, mas “Useful Chamber” recupera em grande o ritmo e a beleza musical, dá-lhe um ar mais R&B/blues e descontrolado, ao qual se juntam as deliciosas vozes, primeiro esganiçadas, depois quentes. O final é o delírio completo personalizado nas guitarras frenéticas e, por fim, em todas as misturas que fazem desta banda tão especial. “No Intentions” anda mais certinha do que seria de esperar, mas sabe muito bem! Em “Remade Horizon”, mais propriamente no refrão, entra um contrabaixo que se conjuga na perfeição com a aventura vocal que toda esta música é. É também aqui que aparecem ritmos mais africanos, que acabam por casar muito bem com toda a envolvência sonora. O álbum fecha com contrabaixo, violinos, e num ambiente já a convidar ao relaxamento, em “Fluorescent Half-Dome”, mas a identidade está toda lá.

“Bitte Orca” é o álbum do momento, um dos melhores álbuns do ano, e um álbum que fica para uma vida. Um obra-prima, portanto.


10/10

06 julho 2009

InterRail'08

Porque recordar é viver...



(Os sacanas do Youtube removeram o fantástico áudio...)


Sem dúvida, esta é uma façanha a repetir brevemente!

05 julho 2009

Federer, o melhor de sempre

É oficial. Roger Federer é, a partir de hoje, com a vitória em Wimbledon, o melhor jogador de sempre do Ténis.

Já há muito que se discutia isso, referindo-se que ele era o jogador mais completo, mais elegante, mais mortífero e com mais classe que este desporto já viu, mas hoje, ao vencer Wimbledon e ao bater o record de 14 vitórias em Grand Slam's de Pete Sampras, não restam mais dúvidas. Isto porque foi também há um mês que conquistou o mítico torneio de Roland Garros, o único que lhe faltava no currículo, e que Sampras nunca conseguiu ganhar.
A partida, frente a um rival de há uns anos - Roddick - que tem vindo a recuperar o seu nome, depois de algum tempo afastado dos principais courts, foi épica, disputada em 5 partidas, sendo o decisivo set terminou com 16-14! Absolutamente impressionante. Foi a derradeira prova de fogo, digna de um campeão.
Acresce ainda o facto de ter voltado ao lugar do ranking que merece, e que foi de Nadal durante cerca de um ano, muito por culpa de uma Mononucleose debilitante, sofrida por RF no final de 2007. No entanto, foi pena o suiço não ter podido defrontar Rafa Nadal, que se encontra lesionado e que, dizem as más línguas, poderá nunca mais recuperar totalmente dos sacrificados joelhos, devido ao seu estilo de jogo extremamente violento e agressivo. É pena, mas o rei voltou ao trono!

03 julho 2009

Assembleia da República: A evolução

Queres ver que a AR passou de circo a tourada, e ninguém me disse nada?

02 julho 2009

THE HORRORS - "Primary Colours"

Uma banda britânica de garage rock, The Horrors. O nome é de facto horroso, horripilante. O visual dos músicos não anda muito longe do hediondo.
Apesar de todas estas sensações negras, “Primary Colours” anda londe do negrume que este jovens pretendem transmitir. A primeira música, “Mirror’s Age”, é um choque. Então estes gajos têm este nome, vestem-se e maquilham-se de uma forma soturna, e apresentam uma música com tanta vivacidade? As semelhanças com The Killers não são de todo descabidas, mas ficam-se por aqui. “Who Can Say” é uma música com um baixo poderoso, ao qual se lhe juntam umas teclas, para tornar a “coisa” menos monofónica. Depois, temos várias músicas cruas, com um ar desleixado, a lembrar em muitos momentos os Joy Division. “Scarlet Field”, “Primary Colours”, “I Can’t Control Myself” e “I Only Think Of You” são o melhor exemplo disso. É impossível não haver ali influências do baixo do Peter Hook e da voz do Ian Curtis. E isso só pode ser um elogio, certo? Não estranharia, inclusivé, encontrar as duas últimas no reportório “JoyDivisioniano”. A alma está lá, as melodias claustrofóbicas também. E claro, a qualidade! “Sea Within A Sea” termina o álbum em pura beleza, uma odisseia de 8 minutos em que, mais uma vez, o baixo adquire particular destaque, mesmo quando a música parece seguir alguns (bons) devaneios, como as guitarradas, ou as “tecladas”. Tudo nesta música é perfeito, muito bom, viciante!

De resto, penso que “Primary Colours” é melhor a partir do primeiro terço, onde transpira Joy Division por muitos dos seus poros, que é como quem diz, por muitos dos seus acordes, por muitas das batidas.

8,5/10.

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