Pelos vistos tiveram medo que durasse tanto tempo como a Dona Branca.
30 junho 2009
Quinta-feira é o dia F
Depois de amanhã, se tudo correr bem (ou seja, se não reprovar em nenhum exame), será o meu último teste antes de concluir a licenciatura.
A defesa do projecto de final de curso. Estou tranquilo, confiante naquilo que produzi e com a sensação de dever cumprido.
Depois, espera-me um futuro incerto, porque todos sabemos que ser "caixa" no Modelo não é para qualquer um. O emprego escasseia em todo o lado, em Cardiopneumologia escasseia ainda mais. Parece que fazem de propósito!
Mas há que não virar a cara à luta. Em última análise, diz que no estrangeiro somos bastante valorizados, ao contrário deste lindo país, em que só há médicos e enfermeiros, mesmo para os altos responsáveis da Saúde. Pode ser que isto mude agora.
Para quem não percebeu, o F é de Final de mais uma etapa da minha vida.
A defesa do projecto de final de curso. Estou tranquilo, confiante naquilo que produzi e com a sensação de dever cumprido.
Depois, espera-me um futuro incerto, porque todos sabemos que ser "caixa" no Modelo não é para qualquer um. O emprego escasseia em todo o lado, em Cardiopneumologia escasseia ainda mais. Parece que fazem de propósito!
Mas há que não virar a cara à luta. Em última análise, diz que no estrangeiro somos bastante valorizados, ao contrário deste lindo país, em que só há médicos e enfermeiros, mesmo para os altos responsáveis da Saúde. Pode ser que isto mude agora.
Para quem não percebeu, o F é de Final de mais uma etapa da minha vida.
23 junho 2009
Noite de S. João
A mais longa noite do Porto está prestes a começar.
Não será a mais longa para mim, para perceber isso basta ler alguns dos últimos posts.
No entanto, não deixa de ser bom constatar o cheiro a sardinha (que eu tanto adoro... NOT!), os balões espalhados pelo ar, uns a voar lindamente, outros a queimarem-se lá no alto e a desfazerem em mil pedaços, e outros que nem sequer conseguem sentir o ar livre mais do que 3 ou 4 segundos, o tempo suficiente para já estarem todos ardidos.
Martelar tudo o que é cabeça. Não interessa se se acerta com o plástico, se faz barulho ou não, o que importa é mandar cacetadas em tudo o que mexe e tem cabelo. Já do alho porro e do manjerico não tenho uma opinião positiva. Têm odores agressivos e são pouco práticos. Para não falar na piroseira das quadras.
Bem, mas o que aqui venho dizer é que já não vivo o S. João com a mesma intensidade.
Relembrar os anos em que percorria, a pé, toda a marginal do Rio Douro, tanto do lado direito (Ponte D. Luiz até à praia do Homem do Leme), como do lado esquerdo (desde a Afurada, até à ponto do fogo de artifício). Era chegar ao final do percurso de ida, morfar um cachorro, descansar um pouco na areia, e voltar para trás, que o dia já estava a amanhecer.
Apanhar o barco, mais conhecido por "Badalhoca", e aterrar na cama todo podre, sem sentir uma única parte do corpo.
Bons tempos.
Agora já não há vida para isso... E se vir o fogo este ano, já é muito.
No entanto, não deixa de ser bom constatar o cheiro a sardinha (que eu tanto adoro... NOT!), os balões espalhados pelo ar, uns a voar lindamente, outros a queimarem-se lá no alto e a desfazerem em mil pedaços, e outros que nem sequer conseguem sentir o ar livre mais do que 3 ou 4 segundos, o tempo suficiente para já estarem todos ardidos.Martelar tudo o que é cabeça. Não interessa se se acerta com o plástico, se faz barulho ou não, o que importa é mandar cacetadas em tudo o que mexe e tem cabelo. Já do alho porro e do manjerico não tenho uma opinião positiva. Têm odores agressivos e são pouco práticos. Para não falar na piroseira das quadras.
Bem, mas o que aqui venho dizer é que já não vivo o S. João com a mesma intensidade.
Relembrar os anos em que percorria, a pé, toda a marginal do Rio Douro, tanto do lado direito (Ponte D. Luiz até à praia do Homem do Leme), como do lado esquerdo (desde a Afurada, até à ponto do fogo de artifício). Era chegar ao final do percurso de ida, morfar um cachorro, descansar um pouco na areia, e voltar para trás, que o dia já estava a amanhecer.
Apanhar o barco, mais conhecido por "Badalhoca", e aterrar na cama todo podre, sem sentir uma única parte do corpo.
Bons tempos.
Agora já não há vida para isso... E se vir o fogo este ano, já é muito.
22 junho 2009
Grandes dias de praia!
E eu fechado num cubículo de 3x4 metros, que é por causa das coisas.
Sim, porque isto do desdém tem muito que se lhe diga. Enquanto os ranhosos dos veraneantes se deleitam nas quentes e belas (algumas) praias por todo o litoral deste país à beira mar plantado, eu apanhado as radiações do meu fiel candeeiro, companheiro de tantas horas de estudo. E eu só ligo o candeeiro, em pleno dia, porque ter os estores abertos é puro suicídio, visto que a minha casa ainda não aderiu à grande e fresca moda dos ares condicionados. Modernices.
Bem, agora vou masé estudar, que isto de arranjar desculpas para não estudar conceitos de psicologia associados à saúde, comportamentos de risco, qualidade de vida e sofrimento de emigrantes por falta de apoio dos sistemas de saúde não vai com nada.
Isto é preciso ter uma sorte...
O que vale é que é o penúltimo exame desta minha vida académica!
Bem, agora vou masé estudar, que isto de arranjar desculpas para não estudar conceitos de psicologia associados à saúde, comportamentos de risco, qualidade de vida e sofrimento de emigrantes por falta de apoio dos sistemas de saúde não vai com nada.
Isto é preciso ter uma sorte...
O que vale é que é o penúltimo exame desta minha vida académica!
19 junho 2009
MODERAT - "Moderat"
Os Moderat são uma banda de música essencialmente electrónica, proveniente da Alemanha, proveniente de uma junção Modeselekto + Apparat. E isto é tudo o que sei acerca deles, para além de terem agora lançado um álbum.
O álbum tem o nome do projecto, que é para não complicar muito, mas a música que está lá dentro fala por si própria. Todas as músicas têm uma consistência assinalável, que nos entusiasmam logo nas primeiras audições.
“A New Error” dá o mote para aquilo que virá nas restantes 11 músicas. O ritmo não deixa enganar, vamos passar os próximos minutos em muito boa companhia, a curtir. “Rusty Nails” aproxima-se de um dubstep, misturado com um “som-sirene” absolutamente hipnotizante, à qual se junta mais tarde uma voz “a kind of” David Gahan. Com “Seamonkey”, atingimos a primeira grande apoteose e a vontade de saltar para uma pista de dança invade-nos, tal o crecendo de emoção e ritmo imprimido ao longo da música. “Sick With It” dá-nos uma versão cantada e mais facilmente aceite, diria, pela comunidade em geral, capaz de levar, com os seus sintetizadores, o pessoal da pista de dança que entretanto se instalou no imaginário a entoar energicamente o refrão. Seguem-se duas “Porc” – #1 e #2 –, e diria que “No. 22” e “Out of Sight”, que fecham o disco, são a melhor forma de terminar a noite, já mais para lá, do que para cá.
Por fim, basta dizer que está aqui um belo projecto, que nos consegue transportar para outro lugar e que nos põe a imaginar locais bem distantes do resto da civilização. Tem que ser uma escolha obrigatória em qualquer discoteca que queira ser conhecida pela boa música neste Verão.
8,5/10
Myspace
O álbum tem o nome do projecto, que é para não complicar muito, mas a música que está lá dentro fala por si própria. Todas as músicas têm uma consistência assinalável, que nos entusiasmam logo nas primeiras audições. “A New Error” dá o mote para aquilo que virá nas restantes 11 músicas. O ritmo não deixa enganar, vamos passar os próximos minutos em muito boa companhia, a curtir. “Rusty Nails” aproxima-se de um dubstep, misturado com um “som-sirene” absolutamente hipnotizante, à qual se junta mais tarde uma voz “a kind of” David Gahan. Com “Seamonkey”, atingimos a primeira grande apoteose e a vontade de saltar para uma pista de dança invade-nos, tal o crecendo de emoção e ritmo imprimido ao longo da música. “Sick With It” dá-nos uma versão cantada e mais facilmente aceite, diria, pela comunidade em geral, capaz de levar, com os seus sintetizadores, o pessoal da pista de dança que entretanto se instalou no imaginário a entoar energicamente o refrão. Seguem-se duas “Porc” – #1 e #2 –, e diria que “No. 22” e “Out of Sight”, que fecham o disco, são a melhor forma de terminar a noite, já mais para lá, do que para cá.
8,5/10
Myspace
17 junho 2009
15 junho 2009
Tempos difíceis...
Tempos de estudo, os últimos desta fase da vida.
A vontade é pouca, o cansaço é muito, a cabeça já não está integralmente na faculdade.
Um último esforço, vá lá!
11 junho 2009
Ronaldo no Real Madrid! (Isto está bonito, está...)
Cristiano Ronaldo no Real Madrid por singelos €94 M.
Uma pechincha, portanto. O mais curioso é que o retorno financeiro será infinitamente superior ao investimento em CR7 (diz-se que agora será o CR9 - marca já registada pela vedeta portuguesa). E tudo gira à volta do marketing e do merchandising. Zidane, a segunda mais cara contratação da história gerou um lucro superior 6x ao custo do seu passe, só para termos uma ideia. Neste caso, não deverá andar muito longe, também.E o R. Madrid está a formar novamente uma equipa de galácticos, esperemos é que não contratem só galácticos do meio-campo para a frente. Para já, estão garantidos David Villa, Kaká e Ronaldo, num investimento de €200 M. Eu quero ver onde é que se vão encaixar tantos egos, dentro do mesmo balneário. E diz-se que ainda haverá cerca de €100 M para gastar, tirando obviamente os possíveis jogadores (estrelas, muitos deles) a vender, para o R. Madrid não inscrever 2 equipas na Liga Espanhola e garantir os primeiros lugares com ambas.
As cenas do próximo episódio (leia-se, contratação) não devem tardar muito...10 junho 2009
Dia de Portugal
Dia de Camões.
Aproveitemos para reflectir, ler alguns excertos da grande obra-prima da Literatura Portuguesa e assim poderemos inspirar-nos e conseguir um futuro melhor.
Que sejamos 1/5 daquilo que já fomos.
Sem a corrupção, sem os actos bárbaros, sem as injustiças, sem as desigualdades.
08 junho 2009
Star Trek
Para começar, convém dizer que nunca fui um "Trekkie", nunca vi nenhum episódio da série, nunca vi nenhum dos outros filmes. Também não sou fã do arqui-rival Star Wars. Aliás, o George Lucas conseguiu fazer com que eu desenvolvesse um ódio de estimação pela saga.
Mas este "Star Trek" depositou em mim alguma vontade de o ver. A começar pelo realizador: JJ Abrams, o criador da mais fantástica e mais mirabolante série que já vi - Lost. Depois, algumas críticas ao filme revelavam-se bastante animadoras, para geeks da série e para gajos (como eu) que a única coisa que sabiam sobre a série que gera amores e ódios era o cumprimento do homem com as orelhas esquisitas e um penteado démodé.
O filme começa por introduzir as principais personagens, dando-lhes todo o enquadramento necessário para que todos percebam a história. Essa abordagem do passado é feita de forma sucinta, mas recolhendo os pontos principais. E assim se consegue agradar aos "Trekkies" - relembraram a história, mas não a acharam maçadora - e aos "Non-Trekkies" - "ai que história tão gira e bem introduzida!".
A fórmula de sucesso começava a ser desenhada. Tudo o resto prima pelo bom gosto. Efeitos especiais quanto baste e com bastante qualidade, piadolas sempre muito bem metidas e humanidade e emoção nas alturas em que tinha que existir. As 2 horas passam literalmente a voar. Não há momentos monótonos.
As interpretações, não sendo perfeitas, estão muito bem conseguidas e a história é sólida e bem construída.
Não digo que vá assistir à série, ou aos filmes anteriores, mas posso garantir que, com este filme, fiquei apenas com um ódio de estimação nos filmes do género. E não é o "Star Trek". Preconceito meu, talvez.
8/10
A fórmula de sucesso começava a ser desenhada. Tudo o resto prima pelo bom gosto. Efeitos especiais quanto baste e com bastante qualidade, piadolas sempre muito bem metidas e humanidade e emoção nas alturas em que tinha que existir. As 2 horas passam literalmente a voar. Não há momentos monótonos.
As interpretações, não sendo perfeitas, estão muito bem conseguidas e a história é sólida e bem construída.
Não digo que vá assistir à série, ou aos filmes anteriores, mas posso garantir que, com este filme, fiquei apenas com um ódio de estimação nos filmes do género. E não é o "Star Trek". Preconceito meu, talvez.
8/10
PATRICK WATSON - "Wooden Arms"
Patrick Watson é um dos artistas que mais aprecio na actualidade, daqueles cantautores tão em voga nos últimos tempos, como Andrew Bird, mas com uma voz próxima da genialidade de Jeff Buckley. Este canadiano, que conseguiu vencer prémios aos grande Arcade Fire (foi assim que fiquei a conhecê-lo), lança agora o seu terceiro álbum em conjunto com a sua banda, depois do viciante “Close to Paradise”.
Com “Wooden Arms”, Patrick Watson não foge ao experimentalismo. Diria até que o acentua. O piano é o seu fiel amigo, e com ele faz-se magia. Para o acompanhar, surgem habitualmente sons mais extravagantes ou menos habituais, que dão às músicas um arranjo ao qual não se consegue ficar indiferente. Para completar o ramalhete, temos a fantástica voz, parecendo meia forçada, meio falsetto, mas acima de tudo bela e incofundível.
“Tracy’s Waters” tem um início auspicioso, que não consigo identificar bem o que aquilo é… A música vai ganhando acordes, e com isso vai enriquecendo. Segue-se “Beijing”, que juntamente com a música anterior nos transporta para ambientes orientais, sem nunca perder a genialidade – confesso que é das músicas que mais me agrada. “Wooden Arms” revela uma serenidade, misturando polka (será?) com – pasme-se! – o som tão característico da guitarra do Fado de Coimbra. Uma música soberba. “Travelling Salesman”, “Big Bird In A Small Cage” e “Man Like You” são outras músicas imperdíveis, que nos revelam a verdadeira essência que este senhor transmite quando compõe, sem ignorar a magnífica obra-de-arte que encerra o álbum. "Machinery Of The Heavens" é a música perfeita. Todos os elementos numa simbiose única, dando vida àquela voz de arrepiar até o mais ínfimo pêlo do corpo.
Diz-se que Patrick Watson “criou” todo este álbum durante a sua digressão mundial que durou dois anos. Não me admira nada que o tenha feito, tal é a riqueza cultural que este “Wooden Arms” transpira. Um dos grandes álbuns do ano, sem ponta para dúvidas!
Com “Wooden Arms”, Patrick Watson não foge ao experimentalismo. Diria até que o acentua. O piano é o seu fiel amigo, e com ele faz-se magia. Para o acompanhar, surgem habitualmente sons mais extravagantes ou menos habituais, que dão às músicas um arranjo ao qual não se consegue ficar indiferente. Para completar o ramalhete, temos a fantástica voz, parecendo meia forçada, meio falsetto, mas acima de tudo bela e incofundível. “Tracy’s Waters” tem um início auspicioso, que não consigo identificar bem o que aquilo é… A música vai ganhando acordes, e com isso vai enriquecendo. Segue-se “Beijing”, que juntamente com a música anterior nos transporta para ambientes orientais, sem nunca perder a genialidade – confesso que é das músicas que mais me agrada. “Wooden Arms” revela uma serenidade, misturando polka (será?) com – pasme-se! – o som tão característico da guitarra do Fado de Coimbra. Uma música soberba. “Travelling Salesman”, “Big Bird In A Small Cage” e “Man Like You” são outras músicas imperdíveis, que nos revelam a verdadeira essência que este senhor transmite quando compõe, sem ignorar a magnífica obra-de-arte que encerra o álbum. "Machinery Of The Heavens" é a música perfeita. Todos os elementos numa simbiose única, dando vida àquela voz de arrepiar até o mais ínfimo pêlo do corpo.
8/10
07 junho 2009
Eleições Europeias
Decorrem hoje as eleições para decidir quem são os chulos que vão sentar o cú aqui:
Sinceramente, acho que esta foi a pior campanha eleitoral de que há memória (para mim). Candidatos sem sal, sem chama, ataques pessoais... Um fartote, óptimo para confundir quem já estava confuso. Acho que o objectivo foi conseguido.
Eu próprio, que costumo ir sempre votar em consciência (e nunca faltei a nenhuma votação desde os 18 anos), sinto-me tentado a não votar. Pelo menos, vou votar sem grande noção daquilo que nos vai esperar no futuro europeu.
Como não sou a favor do voto em branco ou nulo - porque a estatística não é representativa -, penso que vou votar naqueles partidos pequeninos, mas mesmo muito pequenos! Nada de BE, PCP ou CDS. Aqueles mesmo pequenos, que eu acho que devem ter maior representatividade, para uma política mais plural e melhor.
E agora, vou treinar as cruzinhas, senão chego lá e sai uma borrada da grossa.
Sinceramente, acho que esta foi a pior campanha eleitoral de que há memória (para mim). Candidatos sem sal, sem chama, ataques pessoais... Um fartote, óptimo para confundir quem já estava confuso. Acho que o objectivo foi conseguido.Eu próprio, que costumo ir sempre votar em consciência (e nunca faltei a nenhuma votação desde os 18 anos), sinto-me tentado a não votar. Pelo menos, vou votar sem grande noção daquilo que nos vai esperar no futuro europeu.
Como não sou a favor do voto em branco ou nulo - porque a estatística não é representativa -, penso que vou votar naqueles partidos pequeninos, mas mesmo muito pequenos! Nada de BE, PCP ou CDS. Aqueles mesmo pequenos, que eu acho que devem ter maior representatividade, para uma política mais plural e melhor.
E agora, vou treinar as cruzinhas, senão chego lá e sai uma borrada da grossa.
02 junho 2009
Os Contemporâneos - Humor ao mais alto nível
O episódio deste Domingo, d'Os Contemporâneos foi absolutamente genial, épico!
Das melhores coisinhas que se fizeram em Portugal nos últimos anos.
As entrevistas de rua tiveram um "actor" que vai ficar enterrado no lobo cerebral responsável pela memória até ao fim dos nossos dias. O homem parecia que estava a fazer de propósito.
Depois, todos os sketches mantiveram um nível assinalavelmente alto, com momentos de estupidez, humor inteligente, humor brejeiro e os clássicos, sempre com um brilhantismo como há muito não se via neste país. Então o sketch do Cristo-Rei é menino para nos deixar a lacrimejar durante largos minutos.
Fica aqui um "cheirinho", com a parte inicial da aventura:
Das melhores coisinhas que se fizeram em Portugal nos últimos anos.
As entrevistas de rua tiveram um "actor" que vai ficar enterrado no lobo cerebral responsável pela memória até ao fim dos nossos dias. O homem parecia que estava a fazer de propósito.
Depois, todos os sketches mantiveram um nível assinalavelmente alto, com momentos de estupidez, humor inteligente, humor brejeiro e os clássicos, sempre com um brilhantismo como há muito não se via neste país. Então o sketch do Cristo-Rei é menino para nos deixar a lacrimejar durante largos minutos.
Fica aqui um "cheirinho", com a parte inicial da aventura:
Enfim, uma série de humor que faz falta em Portugal e que espero que continue por muito tempo! Senão, haverá sempre as edições em DVD para relembrar estas relíquias da comédia portuguesa.
Para conferir aqui.
Para conferir aqui.
01 junho 2009
Luís Figo - A despedida de um Campeão
Luís Figo despediu-se ontem da carreira de futebolista ao mais alto nível (dizem que pode ir para os States, mas o futebol lá é como o jogo da malha em Portugal). E despediu-se assim...
...Com uma estrondosa ovação, num estádio mítico.
Foi o adeus a um dos grandes futebolistas da sua geração. Com a consistência e o talento dele, só vejo mesmo Zidane, com a diferença que o português é muito mais desportista que o franco-argelino, que, como todos se recordam, terminou a carreira da pior forma.
Figo é um exemplo para todos os miúdos que queiram abraçar esta profissão. Jogou por 4 clubes, 3 deles ao mais alto nível, nos campeonatos mais competitivos da Europa, em algumas das equipas com maior historial do futebol mundial.
Por onde passou, brilhou, ofuscou outras estrelas, quer com os seus fantásticos arranques com a bola colada no pé, quer pelo perfume e classe espalhados em campo. Sem nunca deixar o profissionalismo de lado, conquistou os adeptos por onde passou.
Foi considerado o melhor do mundo uma vez, mas talvez devesse ter sido mais. Ganhou todos os títulos de clubes que um jogador pode ambicionar. Nunca será esquecido em Barcelona - talvez pela decisão que tomou em 2000 -, nem em Madrid - o primeiro "galáctico" a chegar à equipa merengue -, nem no Inter - onde foi tetracampeão nos 4 anos que lá esteve.
No que diz respeito à selecção de todos nós, foi o nosso capitão, o nosso líder, o expoente máximo da qualidade do nosso futebol e dos nosso jogadores. Esteve nos grandes momentos de Portugal, tanto em 2000, como em 2004 e 2006, campeonatos em que carregou a equipa às costas.
Aqui fica o currículo de vitórias do melhor jogador português que alguma vez tive o prazer de ver jogar:
Copa do Rei: 1997, 1998
Supertaça da Espanha: 1996
Taça dos Clubes Vencedores de Taças: 1997
Supertaça Europeia: 1997
Supertaça da Espanha: 2001, 2003
Liga dos Campeões da UEFA: 2002
Supertaça Europeia: 2002
Campeonato Mundial de Clubes: 2002
Coppa Italia: 2006
Supercoppa da Itália: 2005, 2006, 2008
Campeonato Europeu de Futebol: (2º lugar) 2004, (3º lugar) 2000
Campeonato Mundial de Futebol Sub-20: 1989, 1991
Melhor jogador do mundo pela FIFA: 2001
Melhor jogador do mundo pela FIFA: (2º lugar) 2000
Equipa do ano da UEFA: 2003
Jogador português do ano: 1995, 1996, 1997, 1998, 1999, 2000
Bola de Ouro portuguesa: 1994
Melhor jogador português nos últimos cinco anos (A Bola)
De meter inveja, não?
Serás eterno!
Foi o adeus a um dos grandes futebolistas da sua geração. Com a consistência e o talento dele, só vejo mesmo Zidane, com a diferença que o português é muito mais desportista que o franco-argelino, que, como todos se recordam, terminou a carreira da pior forma.
Figo é um exemplo para todos os miúdos que queiram abraçar esta profissão. Jogou por 4 clubes, 3 deles ao mais alto nível, nos campeonatos mais competitivos da Europa, em algumas das equipas com maior historial do futebol mundial.
Por onde passou, brilhou, ofuscou outras estrelas, quer com os seus fantásticos arranques com a bola colada no pé, quer pelo perfume e classe espalhados em campo. Sem nunca deixar o profissionalismo de lado, conquistou os adeptos por onde passou.
Foi considerado o melhor do mundo uma vez, mas talvez devesse ter sido mais. Ganhou todos os títulos de clubes que um jogador pode ambicionar. Nunca será esquecido em Barcelona - talvez pela decisão que tomou em 2000 -, nem em Madrid - o primeiro "galáctico" a chegar à equipa merengue -, nem no Inter - onde foi tetracampeão nos 4 anos que lá esteve.
No que diz respeito à selecção de todos nós, foi o nosso capitão, o nosso líder, o expoente máximo da qualidade do nosso futebol e dos nosso jogadores. Esteve nos grandes momentos de Portugal, tanto em 2000, como em 2004 e 2006, campeonatos em que carregou a equipa às costas.
Aqui fica o currículo de vitórias do melhor jogador português que alguma vez tive o prazer de ver jogar:
Sporting
Taça de Portugal: 1995Barcelona
La Liga: 1997-98, 1998-99Copa do Rei: 1997, 1998
Supertaça da Espanha: 1996
Taça dos Clubes Vencedores de Taças: 1997
Supertaça Europeia: 1997
Real Madrid
La Liga: 2000-01, 2002-03Supertaça da Espanha: 2001, 2003
Liga dos Campeões da UEFA: 2002
Supertaça Europeia: 2002
Campeonato Mundial de Clubes: 2002
Internazionale
Serie A: 2005-06, 2006-07, 2007-08, 2008-09Coppa Italia: 2006
Supercoppa da Itália: 2005, 2006, 2008
Portugal
Campeonato do Mundo FIFA: (4º lugar) 2006Campeonato Europeu de Futebol: (2º lugar) 2004, (3º lugar) 2000
Campeonato Mundial de Futebol Sub-20: 1989, 1991
Individuais
Ballon d'Or: 2000Melhor jogador do mundo pela FIFA: 2001
Melhor jogador do mundo pela FIFA: (2º lugar) 2000
Equipa do ano da UEFA: 2003
Jogador português do ano: 1995, 1996, 1997, 1998, 1999, 2000
Bola de Ouro portuguesa: 1994
Melhor jogador português nos últimos cinco anos (A Bola)
De meter inveja, não?
Serás eterno!
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