Os Yeasayer causaram furor em 2007 com o seu álbum de estreia. "All Hour Cymbals" foi uma pedrada no charco do pop, e a banda de Brooklyn conseguiu praticamente unanimidade naquilo que conseguiu produzir. Músicas pop cheias de energia, ritmo peculiar e qualidade indubitável.
A bitola estava elevada para o substituto do aclamado primeiro álbum.
"Odd Blood" foi aguardado com grande expectativa por mim, e o single de apresentação "Ambling Alp" fazia antever uma coisa em grande, muito na onda do álbum de estreia.
Mas o caminho mudou um pouco.
A estrada ficou mais sinuosa - leia-se mais inconsistente e inconstante -, a banda sonora da viagem continuou com grande ritmo, mas menos vibrante. O grande problema é que muitas vezes damos por nós à espera de saltar uma música, para que cheguemos à seguinte, que é melhor. É natural que isso aconteça em qualquer álbum, mas não é desejável que isso aconteça (quase) música sim, música não.
Assim, e indo ao que mais interessa, este "Odd Blood" tem grandes músicas, não haja dúvida, mas também tem outras em que desejamos que acabem o mais depressa possível. Destacando as coisas positivas, a já referida "Ambling Alp" é reconhecível a milhas de distância, "Mondegreen" e as suas palmas ritmadas devem ser um grande momento ao vivo - e também o é em CD. Depois, há ainda "ONE" ou "Rome", músicas bastante competentes, sendo a primeira a fugir para sons synth-pop e a segunda a entrar em altas rotações.
Mas o momento alto do álbum aparece à 4ª música. "I Remember" invadiu-me os poros todos desde a primeira audição, fez-me todos os pelinhos do meu corpo ficarem hirtos, fez-me procurar a letra e o seu significado. E tendo em conta o momento em que me chegou, não me podia dizer muito mais. A voz em falsete de Chris Keating é completamente arrebatadora.
"Odd Blood" foi aguardado com grande expectativa por mim, e o single de apresentação "Ambling Alp" fazia antever uma coisa em grande, muito na onda do álbum de estreia.
Mas o caminho mudou um pouco.
A estrada ficou mais sinuosa - leia-se mais inconsistente e inconstante -, a banda sonora da viagem continuou com grande ritmo, mas menos vibrante. O grande problema é que muitas vezes damos por nós à espera de saltar uma música, para que cheguemos à seguinte, que é melhor. É natural que isso aconteça em qualquer álbum, mas não é desejável que isso aconteça (quase) música sim, música não.
Assim, e indo ao que mais interessa, este "Odd Blood" tem grandes músicas, não haja dúvida, mas também tem outras em que desejamos que acabem o mais depressa possível. Destacando as coisas positivas, a já referida "Ambling Alp" é reconhecível a milhas de distância, "Mondegreen" e as suas palmas ritmadas devem ser um grande momento ao vivo - e também o é em CD. Depois, há ainda "ONE" ou "Rome", músicas bastante competentes, sendo a primeira a fugir para sons synth-pop e a segunda a entrar em altas rotações.
Mas o momento alto do álbum aparece à 4ª música. "I Remember" invadiu-me os poros todos desde a primeira audição, fez-me todos os pelinhos do meu corpo ficarem hirtos, fez-me procurar a letra e o seu significado. E tendo em conta o momento em que me chegou, não me podia dizer muito mais. A voz em falsete de Chris Keating é completamente arrebatadora.
Em conclusão, "Odd Blood" não é perfeito, não chega ao nível de "All Hour Cymbals", mas tem músicas absolutamente deliciosas, que nos fazem acreditar que estes gajos do art-pop nova-iorquino ainda podem fazer boas coisas pela música nos próximos tempos.
7/10
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