"Hunger" é um filme irlandês, sobre o tema político que mais aflige aquele país. O movimento radical I.R.A. e todo o conflito sangrento por ele desencadeado.
Para contextualizar, convém dizer que toda a história se passa numa prisão de presos políticos, essencialmente por incentivarem à violência e à morte da nação que os governa - a Grã-Bretanha. O filme é a história de alguns desses presos, e principalmente de Bobby Sands, que ficou "famoso" por ter feito uma greve de fome (daí a realização deste filme), durante 66 dias, que o conduziu à morte.
"Hunger" é um filme cru, realista, feito não para agradar a massas, mas para revelar verdadeiramente aquilo que se passou naquela prisão e que se vai repetindo um pouco por todo o mundo. Não se pense que é uma ode ao I.R.A., movimento que luta há quase um século - depois de algumas interrupções - pela criação de uma República na Irlanda do Norte, recorrendo à violência. Antes pelo contrário, mostra com toda a força das imagens aquilo que se foi passando. E é nestes momentos que damos graças pelo facto de a TV não transmitir odores.
De destacar todas as interpretações dos presos, que foram sujeitos a uma carga emocional e física brutal (a "fome" estava bem espelhada nos seus corpos), demonstrando um grande profissionalismo e fazendo-me recordar Christian Bale em "O Maquinista".
Para contextualizar, convém dizer que toda a história se passa numa prisão de presos políticos, essencialmente por incentivarem à violência e à morte da nação que os governa - a Grã-Bretanha. O filme é a história de alguns desses presos, e principalmente de Bobby Sands, que ficou "famoso" por ter feito uma greve de fome (daí a realização deste filme), durante 66 dias, que o conduziu à morte.
"Hunger" é um filme cru, realista, feito não para agradar a massas, mas para revelar verdadeiramente aquilo que se passou naquela prisão e que se vai repetindo um pouco por todo o mundo. Não se pense que é uma ode ao I.R.A., movimento que luta há quase um século - depois de algumas interrupções - pela criação de uma República na Irlanda do Norte, recorrendo à violência. Antes pelo contrário, mostra com toda a força das imagens aquilo que se foi passando. E é nestes momentos que damos graças pelo facto de a TV não transmitir odores.
De destacar todas as interpretações dos presos, que foram sujeitos a uma carga emocional e física brutal (a "fome" estava bem espelhada nos seus corpos), demonstrando um grande profissionalismo e fazendo-me recordar Christian Bale em "O Maquinista".
"Hunger" é emocional, poderoso, interventivo e, acima de tudo, real.
É um murro no estômago.
8/10
É um murro no estômago.
8/10
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