Volcano Choir é um projecto de dois amigos do Wisconsin - Justin Vernom (dos Bon Iver, e a razão que me levou a interessar por este álbum, depois do absolutamente fantástico "For Emma, Forever Ago" do ano passado) e o líder dos Collection of Colonies of Bees.
Justin Vernom empresta a sua voz ao projecto e o seu génio, o amigo faz uns arranjos musicais muito ao seu jeito, com o experimentalismo folk/rock a reinar durante todo este "Unmap".
Justin Vernom empresta a sua voz ao projecto e o seu génio, o amigo faz uns arranjos musicais muito ao seu jeito, com o experimentalismo folk/rock a reinar durante todo este "Unmap".
O álbum abre com "Husk and Shells", que em alguns momentos faz-nos lembrar a magnífica "Lump Sum", naqueles sons mais clericais, por assim dizer. "Sleepymouth" é a primeira grande faixa, em que fica bem premente qual a função de cada um neste projecto. A cunha de Bon Iver está bem presente, mas o final da música não deixa escapar um pouco do math/rock que também caracteriza este projecto. "Island, IS" com os seus loops constantes torna-se contagiante, viciante, queremos que a música não mais acabe.
O experimentalismo continua em "Dote", "And Gather" e "Mbira in the Morass" (este último com algum cheirinho daquilo que Patrick Watson faz, até a voz do Justin Vernom sai meio esganiçada e diferente do seu habitual registo), mas estas são talvez as músicas menos conseguidas - atenção, não são nada más! Segue-se uma curta "Cool Knowledge" que nos deixa claramente a salivar. Mas não há nada a fazer, mal dermos conta, já se foi. Para o fim, ficam "Still", trazida em forma de ambience, misturada com umas vozes "electrónicas". São 7 minutos de nos levar aos céus, num crescendo não tão crescente como possamos imaginar, mas absolutamente divinal. Está aqui uma das obras major do ano, no que a canções diz respeito. "Youlogy" fecha "Unmap", quase à capella, e um coro (de igreja?) a fazer alguns acompanhamentos. Bonito.
Os Volcano Choir trouxeram grandes músicas à cena musical de 2009, isso é indesmentível. E aconselho vivamente que ouçam este "Unmap", tenham ou não gostado do "For Emma, Forever Ago". Porque gostarem deste último é meio caminho andado para não desperdiçar o primeiro. E vice-versa.
O experimentalismo continua em "Dote", "And Gather" e "Mbira in the Morass" (este último com algum cheirinho daquilo que Patrick Watson faz, até a voz do Justin Vernom sai meio esganiçada e diferente do seu habitual registo), mas estas são talvez as músicas menos conseguidas - atenção, não são nada más! Segue-se uma curta "Cool Knowledge" que nos deixa claramente a salivar. Mas não há nada a fazer, mal dermos conta, já se foi. Para o fim, ficam "Still", trazida em forma de ambience, misturada com umas vozes "electrónicas". São 7 minutos de nos levar aos céus, num crescendo não tão crescente como possamos imaginar, mas absolutamente divinal. Está aqui uma das obras major do ano, no que a canções diz respeito. "Youlogy" fecha "Unmap", quase à capella, e um coro (de igreja?) a fazer alguns acompanhamentos. Bonito.
8/10
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