31 outubro 2009
Mariza no Coliseu do Porto
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Temas de Introspecção: Música
29 outubro 2009
Quando a liberdade criativa não tem limites
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Temas de Introspecção: Generalidades
27 outubro 2009
ATLAS SOUND - "Logos"
"Logos" é editado num ano em que foi lançado um EP dos Deerhunter - depois de no ano transacto ter havido um álbum de Deerhunter e de Atlas Sound - e, segundo as crónicas, foi um álbum feito ao primeiro take, em que a ideia surgia, era gravada e de seguida surgia outra. Um álbum por instinto, portanto.
"Quick Canal", que tem a colaboração de Laetitia Sadier dos Stereolab, é uma ode à música. O baixo a marcar o ritmo, a voz suave da francesa, todos os elementos que vão sendo introduzidos ao longo dos mais de 8 minutos da faixa... Música de paixões.
"Washington School" é, depois do dueto com Panda Bear (ou Noah Lennox, como preferirem), a segunda grande maluqueira de "Logos", com sons mais experimentais, para fazer a vontade ao amigo dos Animal Collective, certamente.
Para finalizar as referências (que foram a quase todas as músicas) "Criminals", "Logos" ou "My Halo" não ficam nada atrás daquilo que foi feito em "Microcastle/Weird Era Continued", o que me faz afirmar com certeza que Bradford Cox está em grande forma, cheio de ideias, e com isto vai aumentando a consideração que tenho por ele.
9/10
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Temas de Introspecção: Álbuns 2009, Crítica, Música
26 outubro 2009
Carta ao S. Pedro
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Temas de Introspecção: Humor
25 outubro 2009
District 9
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Temas de Introspecção: Cinema, Crítica, Oscars 2010
Que horas são?
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Temas de Introspecção: Generalidades
23 outubro 2009
The Knife - Audiovisual Experience
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Temas de Introspecção: Música
22 outubro 2009
Rita Rato. Sinais da obtusidade política
Rita Rato é do PCP.
Rita Rato deu recentemente uma entrevista ao CM, em que se abordaram diferentes assuntos da sua vida, entre os quais o seu processo de entrada no Partido, a sua vida académica (é Licenciada em Ciências Políticas e Relações Internacionais) e as ideologias do seu Partido.
A páginas tantas, faz umas perguntas a modos que mais complexas. E Rita Rato responde! Apesar de o fazer com algumas limitações, lapsos de memória, ou simplesmente por não poder dizer. Mas eu vou tentar ajudá-la em algumas questões - naquilo que souber, que também não é muito!
- Concorda com o modelo que está a ser seguido na China pelo PCC?Ora bem...
- Pessoalmente, não tenho que concordar nem discordar, não sou chinesa. Concordo com as linhas de desenvolvimento económico e social que o PCP traça para o nosso país. Nós não nos imiscuímos na vida interna dos outros partidos.
- Mas se falarmos de atropelos aos direitos humanos, e a China tem sido condenada, coloca-se essa não ingerência na vida dos outros partidos?
- Não sei que questão concreta dos direitos humanos...
- O facto de haver presos políticos.
- Não conheço essa realidade de uma forma que me permita afirmar alguma coisa.
- Mas isto é algo que costuma ser notícia nos jornais.
- De facto, não conheço a fundo essa situação de modo a dar uma opinião séria e fundamentada.
Comunismo na China?
Nunca ouvi falar. Ou melhor, ouvi, mas foram uns zumbidos. Pensei que fossem moscas à minha volta.
Além disso, não conheço a situação de presos políticos, não conheço a situação das torturas, nem sequer sei falar chinês para poder perceber. Mas eu até queria!
E qualquer dia ainda hei-de ir ao Tibete!
- No curso de Ciência Política e Relações Internacionais, não discutiu estas questões?E o meu curso de Política foi parecido com o de culinária. Não falámos de sushi nem de peixe-balão, porque podíamos ter uma intoxicação alimentar.
- Não, não abordámos isto.
Não falámos de Comunismo porque infelizmente estive na Festa do Avante nesses dias.
- Como olha para os erros do passado cometidos por alguns partidos comunistas do Leste europeu?O Estaline só queria o bem do seu império.
- O PCP, depois do fim da URSS, fez um congresso extraordinário para analisar essa questão. Apesar dos erros cometidos, não se pode abafar os avanços económicos, sociais, culturais, políticos, que existiram na URSS.
- Houve experiências traumáticas...
- A avaliação que fazemos é que os erros que foram cometidos não podem apagar a grandeza do que foi feito de bom.
- Como encara os campos de trabalhos forçados, denominados gulags, nos quais morreram milhares de pessoas?
- Não sou capaz de lhe responder porque, em concreto, nunca estudei nem li nada sobre isso.
- Mas foi bem documentado...
- Por isso mesmo, admito que possa ter acontecido essa experiência.
- Mas não sentiu curiosidade em descobrir mais?
- Sim, mas sinto necessidade de saber mais sobre tanta outra coisa...
O Estaline só entrou numa guerra em que apenas poderia sair vencedor... Estava dos dois lados e tudo! Tão bonzinho que era.
O Estaline só matou milhões de russos nessa guerra. Aliás, aqueles que tentassem recuar as linhas, eram abatidos por...russos. Também eram tantos, e o pão escasseava durante os gelados meses de Inverno.
Os gulags eram campos de férias, e passaram a ter mais sub-unidades quando os soviéticos foram conquistando campos de concentração nazis - esses sim! Eram maus, e sangrentos e violentos.
Além disto, "nunca li nada nem estudei nada do assunto".
Mas será que alguém acredita neste espécime?
Tudo bem que o Comunismo não tem um passado de orgulho, mas penso que agora estará ligeiramente diferente do "antigamente".
Não teria sido mais fácil dizer que as ideologias de há 50 anos já estão ultrapassadas e foram readaptadas, menina Rato.
Além disso, deve ter andado a faltar às aulas, a malandra.
Se foi para ir à Festa do Avante, está desculpada!
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Temas de Introspecção: Política
21 outubro 2009
Há surpresas ou não?
Músicas destas fazem a minha terra parar de girar.
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Temas de Introspecção: Música
Quem fala assim...
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19 outubro 2009
Saramago "chocou" o país...
E eu pergunto: Porquê?
Por dizer aquilo que pensa?
Por dizer de forma nua e crua o que muitos tentam embelezar?
Por estarmos num país retrógrado e conservador?
Por tentar abrir alguns olhos, que muitos teimam em manter fechados?
Eu sinto-me bem por haver em Portugal um escritor tão genial e magnífico como Saramago, e não ter medo de dizer aquilo que acha, da forma que acha. Mesmo que muitas vezes não concordemos com as suas ideias.
Fazem falta mais Saramagos neste país de bons costumes.
Por fim, e para amenizar a conversa, deixo este comic:
E esta frase final, que atinge níveis de humor bem elevados:
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Temas de Introspecção: Generalidades, Literatura
18 outubro 2009
The Soloist
O filme desenrola-se basicamente à custa da relação (estranha) que ambos desenvolvem. O músico vive num mundo completamente à parte, vê a cidade, a pobreza, a música de uma forma que só ele entende, e o jornalista passa de egoísta a amigo do sem-abrigo, de desinteressado na vida a seu maior (e único) confidente.
De resto, o realizador tenta dar-nos ao máximo a perspectiva da vida de Mr. Ayers, levando a que o sintamos muito próximo de nós, que consigamos ver a sua realidade com os nossom olhos. O filme torna-se assim bastante visual em alguns momentos. Se não conseguimos sentir as emoções através da música (sempre presente durante as quase 2 horas de filme), sentiremos através das imagens na cabeça do esquizofrénico.
Pelo meio, são introduzidas as temáticas dos sem-abrigo em LA (são centenas de milhar a viver nas ruas), a solidão e, acima de tudo, a amizade.
Fantásticas interpretações de Robert Downey Jr. (um dos actores mais requisitados da actualidade) e de Jamie Foxx, que depois de "Ray" volta a ter uma interpretação absolutamente comovente!
7,5/10
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Uma vitória demolidora
A equipa com a qual competiam tinha ganho 5-1 com três penalties - uma anormalidade, pensarão os mais cépticos.
Restava marcar golos, muitos golos nos últimos minutos de jogo.
E não é que a equipa - o Viana - conseguiu marcar 8 golos nos últimos minutos?
O empenho do adversário é soberbo, acabando por se sentirem impotentes com tamanha vocação ofensiva do adversário. Poder-se-á dizer que não havia nada a fazer.
Isto sim, é futebol espectáculo!
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Temas de Introspecção: Humor
17 outubro 2009
The X Factor 2009
Danyl Johnson. Um nome a ser seguido.
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Temas de Introspecção: Actualidade, Generalidades, Música
16 outubro 2009
15 outubro 2009
VOLCANO CHOIR - "Unmap"
Justin Vernom empresta a sua voz ao projecto e o seu génio, o amigo faz uns arranjos musicais muito ao seu jeito, com o experimentalismo folk/rock a reinar durante todo este "Unmap".
O experimentalismo continua em "Dote", "And Gather" e "Mbira in the Morass" (este último com algum cheirinho daquilo que Patrick Watson faz, até a voz do Justin Vernom sai meio esganiçada e diferente do seu habitual registo), mas estas são talvez as músicas menos conseguidas - atenção, não são nada más! Segue-se uma curta "Cool Knowledge" que nos deixa claramente a salivar. Mas não há nada a fazer, mal dermos conta, já se foi. Para o fim, ficam "Still", trazida em forma de ambience, misturada com umas vozes "electrónicas". São 7 minutos de nos levar aos céus, num crescendo não tão crescente como possamos imaginar, mas absolutamente divinal. Está aqui uma das obras major do ano, no que a canções diz respeito. "Youlogy" fecha "Unmap", quase à capella, e um coro (de igreja?) a fazer alguns acompanhamentos. Bonito.
8/10
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Temas de Introspecção: Álbuns 2009, Crítica, Música
13 outubro 2009
Terrorismo em saldos?
"Al-Qaeda enfrenta crise financeira"
Como aterrorizar pessoas no Paquistão?
Como esventrar israelitas?
Como conseguir dinheiro para uma passagem de avião, para posteriormente o desviar contra um qualquer edifício?
Será que vamos ver hijackers profissionais em viagens da Ryanair ou da EasyJet?
Humilhante? Talvez.
Mas é o que se arranja...
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Temas de Introspecção: Humor
Animais no circo
Vai agora entrar uma nova lei que proíbe a compra e a reprodução de animais selvagens, acto praticado maioritariamente pelos circos.
Acho bem.
É meio caminho andado para abolirem também os palhaços.
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Temas de Introspecção: Humor
12 outubro 2009
THE XX - "XX"
Muito se tem falado por todo o lado do primeiro álbum desta banda londrina, e eu como sou um gajo que não gosta de fugir às modas (quando estas me parecem razoáveis e de excelente qualidade), e observando tamanhos elogios, era impossível passar indiferente e não ouvir este álbum.
A verdade é que estes putos de 20 anos (2 rapazes e 2 raparigas) fazem música de gente grande, de quem já anda nestas andanças há décadas.
Para além deste interessante traço teatral/dramático nas músicas da banda, temos sempre presente um forte baixo a marcar o ritmo, coajuvado por guitarras desenhadoras dos caminhos dançantes a seguir (gostei da expressão "guitarra serpentante", utilizada pelo Vítor Belanciano no Ípsilon).
A introdução do álbum é absolutamente avassaladora; "Intro" (a melhor introdução a um CD que já ouvi?) tem um instrumental que nos seduz por completo, caracteriza o som da banda e nos arrasta para ouvir as restantes faixas, que vão revelando uma consistência absolutamente notável. "VCR", "Fantasy" ou "Night Time" são de uma simplicade que até assusta, "Basic Space" ou "Heart Skipped a Beat" são mais elaboradas, mas a essência está lá, e o resultado final é tremendamente positivo. Depois, temos "Crystalized", "Shelter" e "Infinity", aquelas músicas que são absolutamente sublimes, dada a clareza de ideias e a simplicidade que emanam.
Um álbum absolutamente viciante e intimista! Dos melhores do ano, sem a mais pequena dúvida! Perfeito!
10/10
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Temas de Introspecção: Álbuns 2009, Crítica, Música
11 outubro 2009
"Popping" - Robert Muraine (Dança)
E vi (pelos vistos) um dos melhores bailarinos da "cena" no programa da Fox Life, "So You Think You Can Dance".
O que ele faz é transcendental. É mecânico, orgânico, único.
O resultado final é este (auxiliado por uma colega bailarina que acaba ofuscada pelo talento de Robert):
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Temas de Introspecção: Generalidades
10 outubro 2009
Nobel da Paz
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Temas de Introspecção: Actualidade, Política
08 outubro 2009
Radiohead... Dissertação...
Uns tais de Radiohead.
E fui conhecendo a sua obra ao contrário.
Comecei pelo "Hail to the Thief" (2005, mais ou menos a altura em que lhes comecei a dar atenção), saltei para o "OK Computer" - a sua obra-prima, segundo muitos -, até que todos me passaram pelos ouvidos.
Não consigo dizer um que seja mau.
Não consigo dizer qual o mais perfeito.
Diria que todos o são, em ocasiões e estados de espírito diversos.
Obviamente, fiquei fã.
Dava tudo para ver um concerto deles ao vivo.
Infelizmente, tal ainda não se proporcionou - não vêm a Portugal e ir ao estrangeiro está, até esta altura, fora das minhas id€ias.
Sendo assim, ficaria contente com um DVD de uma qualquer actuação ao vivo.
Uma que contemplasse músicas de todos os álbuns.
Uma que que tivesse os grandes clássicos.
Uma que fosse bem longa!
Infelizmente, os Radiohead nunca fizeram o que qualquer banda nos tempos que correm faz.
Nunca lançaram um DVD digno desse nome.
Ou melhor, lançaram, mas apenas com músicas até 94.
Muito pouco, portanto (ainda para mais, tendo em conta que o "Pablo Honey" - o primeiro CD da banda - é o mais fraquito).
Há dias, andei a pesquisar na net por alguma coisa que satisfizesse alguns dos meus desejos.
Claro que não estava a contar encontrar excelente qualidade sonora e de imagem, já que seria forçosamente uma coisa mais amadora.
Mas encontrei este site brasileiro, que tem um concerto bem interessante dos Radiohead, em S. Paulo.
Pode ver-se no Youtube ou fazer o download das quase duas horas e meia de concerto.
A qualidade está longe da perfeita, mas dá para ir apreciando alguns momentos da mais fantástica banda da actualidade.
Tem a vantagem de dar para fazer o download.
Fica como DVD obrigatório.
Isto enquanto os Radiohead não se decidirem a fazer um DVD grandioso.
Ou enquanto eu não assistir a um concerto deles.
Isso sim, seria mágico!
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Temas de Introspecção: Música
07 outubro 2009
E quando pensamos que já se viu tudo em Televisão...
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Temas de Introspecção: Humor
04 outubro 2009
MUSE - "The Resistance"
Os Muse criam sempre uma grande expectativa à sua volta. Surpreenderam meio mundo com as suas músicas no início do século, e a partir daí conseguiram ir construindo uma carreira muito sólida, baseada sempre em bons álbuns e excelentes prestações ao vivo, com Matt Bellamy a demonstrar quase sempre a sua genialidade.
Obviamente, com todo o hype que circulava em volta do novo álbum da banda, as expectativas iam sendo cada vez mais elevadas. Toda os fãs (onde eu me incluo) esperam ouvir novas masterpieces, como quase todas as músicas de "Origin of Symmetry", mais de metade das de "Absolution" e algumas dos dois restantes álbuns. Todos nós gostávamos que os melhores momentos dos Muse estivessem todos reunidos no próximo CD (no caso, este "The Resistance").
O problema deste álbum, penso eu, é que tentaram ser demasiado épicos. - nota-se na duração das músicas, todas superiores a 5 minutos, ou perto disso. Quiseram construir hinos da música, e acabaram por inventar onde não se inventa (as guitarradas 'à la Queen' arruinam "United States of Eurasia", uma música que eu acho que percebo onde queriam chegar - o título dá uma dica -, mas que acaba por ser mal sucedida no seu todo; "Undisclosed Desires" dá-nos um R&B que não lembra a ninguém; a "Guiding Light" falta-lhe sal, algo que a faça destacar... Esta é aliás a segunda e última música com umas guitarradas um pouco dúbias e já conhecidas por grande parte do mundo...) e não inventar quando deviam ("Uprising", uma das melhores faixas do álbum, tem personalidade mas falta-lhe o devaneio de outros tempos, o toque de genialidade; "Resistance" e "I Belong to You" são outros exemplos típicos).
De resto, além das três já referidas, aprecio bastante "Unnatural Selection", e a "MK Ultra" também tem bons sons, apesar de alguns exageros aqui e ali. As 3 partes de "Exogenesis: Symphony" são, no seu todo, o melhor do álbum, muito bom mesmo! E aqui se nota a tentativa de fazer algo épico e teatral, algo mais diferente do que já tinham feito. Aliás, vai-se notando ao longo do LP nas letras e nos temas das músicas essa tentativa (falhada, a meu ver) de fazer algo que perdure no tempo, que marque uma época.
6,5/10
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Temas de Introspecção: Álbuns 2009, Crítica, Música
02 outubro 2009
Memento
O filme é, de facto, muito original. Não só no argumento, como na forma de realização e montagem. Consegue prender-nos muito bem durante as quase 2 horas de filme, deixando-nos a pensar sobre o que se irá passar a seguir. A particularidade que o distingue de outros thrillers do género (tentativa de um marido matar o violador e assassino da sua mulher) passa exactamente pelo desenrolar da história, que se processa do início para o fim. É isso que lhe dá a originalidade, é isso que nos deixa a pensar, que não nos permite abandonar o filme, porque queremos sempre saber o que se vai passar a seguir e que - obviamente pelo facto de o filme andar ao contrário - já se passou.
A meio do filme, tudo começa a encaixar melhor, e a percepção daquilo que vai acontecendo fica facilitada, mas o filme não vai deixando de nos surpreender até ao fim. Apesar de não ter um encanto pelas personagens principais (Guy Pearce e Carrie-Anne Moss), o filme consegue manter uma grande intensidade, não pela interpretação dos mesmos, mas pelo argumento, pela forma como o realizador consegue adquirir aquilo que quer de cada cena. O filme tem intensidade.
É sem dúvida um bom filme, que consegue fazer aquilo que muitos filmes nem sequer ousam tentar fazer: pôr-nos a pensar durante a película., a matutar sobre aquilo que se tem vindo a passar. Isso pode ser bom para uns, e mau para outros.
Um filme importante para a ascensão da carreira do realizador das últimas versões de Batman.
8/10
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01 outubro 2009
"Praxes" na Universidade do Quebec (Canada)
(PS - não é para ligar à música, mas sim ao espírito e originalidade)
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Temas de Introspecção: Generalidades