Os DSO são das coisas mais absurdamente esquisitas e boas que já ouvi. E é daquelas coisas que nem sequer se estranha (ok, estranha-se pela mistura de sons e estilos, mas...), entranha-se logo!
Têm uma capa do álbum anormal, delirante e alegre, que até acaba por transmitir bem aquilo que se passa ao longo das 10 faixas do disco - um verdadeiro carrossel de sonoridades e emoções.
Têm uma capa do álbum anormal, delirante e alegre, que até acaba por transmitir bem aquilo que se passa ao longo das 10 faixas do disco - um verdadeiro carrossel de sonoridades e emoções.
Pensar nos DSO e associá-los ao Metal é extremamente redutor. Uma banda que conta com guitarras, teclas, instrumentos de sopro (flauta e trompete), violoncelos, cítaras e uma vocalista de canto lírico diz tudo.
É verdade que os riffs poderosos estão presentes em quase todas as músicas, mas estão lá de forma muito bem ponderada e são coadjuvados com sonoridades que muitas vezes nos fazem voltar aos anos da génese dos blues e do jazz - "A Tap Dancer's Dillema" -, nos levam aos recantos da música tradicional russa - "Vodka Inferno" é Katiuska ao mais alto nível, altamente viciante -, passando pela marcha em forma de tango de "A Rancid Romance"...
São demasiadas emoções para um disco só. Às vezes, são até demasiadas emoções para um só música, como é exemplo "Lucy Fears the Morning Star". "New World Windows" apresenta uma música mais "normal", por assim dizer, onde, para além da voz de ópera, encontramos "apenas" uma fantástica malha com influências post-rock. "Ricerca Dell'anima" segue as mesmas pisadas, no que à conjugação de sonoridades diz respeito.
"Stratosphere Serenade" termina o disco de forma arrebatadora, com um violoncelo em grande forma. Uma odisseia de 8 minutos que nos deixa a salivar por mais coisas assim.
É verdade que os riffs poderosos estão presentes em quase todas as músicas, mas estão lá de forma muito bem ponderada e são coadjuvados com sonoridades que muitas vezes nos fazem voltar aos anos da génese dos blues e do jazz - "A Tap Dancer's Dillema" -, nos levam aos recantos da música tradicional russa - "Vodka Inferno" é Katiuska ao mais alto nível, altamente viciante -, passando pela marcha em forma de tango de "A Rancid Romance"...
São demasiadas emoções para um disco só. Às vezes, são até demasiadas emoções para um só música, como é exemplo "Lucy Fears the Morning Star". "New World Windows" apresenta uma música mais "normal", por assim dizer, onde, para além da voz de ópera, encontramos "apenas" uma fantástica malha com influências post-rock. "Ricerca Dell'anima" segue as mesmas pisadas, no que à conjugação de sonoridades diz respeito.
"Stratosphere Serenade" termina o disco de forma arrebatadora, com um violoncelo em grande forma. Uma odisseia de 8 minutos que nos deixa a salivar por mais coisas assim.
O nome da banda, apesar de esquisito, não podia estar mais adequado. Estes gajos são de facto uma autêntica orquestra, tal é a diversidade instrumental que apresentam ao longo das 10 faixas. Uma das grandes referências do ano.
Surpreendente.
Arrebatador.
Épico.
9/10
Surpreendente.
Arrebatador.
Épico.
9/10
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