jj (em minúsculas, mesmo) é um nome sui generis. Basicamente não diz nada, a não ser que o nome da banda é constituído por duas letras que por sinal até são repetentes. Uma pequena pesquisa, e chega-se à conclusão que a banda é oriunda da Suécia, mais propriamente Gotemburgo. Mas a informação não passa muito disto. Depois, olhamos para a capa de “no. 2”, o primeiro LP do conjunto sueco e a curiosidade aumenta. No mínimo, sugestivo.
Os jj fazem música pop, descontraída, com uns toques jeitosos de música electrónica por aqui e por ali. Mas acima de tudo, fazem boa música. Confesso que a primeira vez que ouvi, ao de leve, todas as músicas, a minha reacção foi mais ou menos esta: “WTF?!?”. Mas bastou ouvir uma segunda vez, e fiquei vidrado num som que me faz lembrar, em muitos momentos, o “Rei Leão”! Não me perguntem por quê, é parvo, eu sei, mas é do que me lembro. Talvez a culpa esteja naquelas sonoridades com uma percussão bem típica da selva, por assim dizer.
A primeira música – “Things Will Never Be The Same” – é precisamente aquilo que descrevi em cima: ritmo contagiante, percussão excelente e um excelente prenúncio para o resto do álbum. “From Africa to Málaga” é o título da música que me faz pensar que talvez as minhas associações ao “Rei Leão” não estejam assim tão distantes e não sejam demasiado estapafúrdias, pois todos sabemos que a história de Simba & Companhia se passa nas savanas africanas. Passamos depois para “Ectasy”, o single de avanço de “no. 2”, que nos traz uma electrónica bem vincada, a fazer lembrar a também nórdica Fever Ray. Um arraso de música, para dizer a verdade. “My Love” anda numa onda semelhante à já referida faixa do êxtase, uma sonoridade gélida, sem perder os traços que ajudam a caracterizar os jj. “Intermezzo” faz a passagem para a parte final do álbum, em que “My Hopes and Dreams” se destaca com um poder semelhante às primeiras faixas. No fundo, todas as 9 músicas merecem um destaque, por uma ou outra razão. Aquelas que, na minha opinião, ficam um pouco abaixo do nível apresentado são “Are You Still in Vallda” e “Me & Dean”, talvez por serem praticamente acústicas e, assim, fugirem um pouco à toada do restante álbum.
Uma última referência à voz da vocalista. Muito interessante e com bastante força.
Os jj fazem música pop, descontraída, com uns toques jeitosos de música electrónica por aqui e por ali. Mas acima de tudo, fazem boa música. Confesso que a primeira vez que ouvi, ao de leve, todas as músicas, a minha reacção foi mais ou menos esta: “WTF?!?”. Mas bastou ouvir uma segunda vez, e fiquei vidrado num som que me faz lembrar, em muitos momentos, o “Rei Leão”! Não me perguntem por quê, é parvo, eu sei, mas é do que me lembro. Talvez a culpa esteja naquelas sonoridades com uma percussão bem típica da selva, por assim dizer.
A primeira música – “Things Will Never Be The Same” – é precisamente aquilo que descrevi em cima: ritmo contagiante, percussão excelente e um excelente prenúncio para o resto do álbum. “From Africa to Málaga” é o título da música que me faz pensar que talvez as minhas associações ao “Rei Leão” não estejam assim tão distantes e não sejam demasiado estapafúrdias, pois todos sabemos que a história de Simba & Companhia se passa nas savanas africanas. Passamos depois para “Ectasy”, o single de avanço de “no. 2”, que nos traz uma electrónica bem vincada, a fazer lembrar a também nórdica Fever Ray. Um arraso de música, para dizer a verdade. “My Love” anda numa onda semelhante à já referida faixa do êxtase, uma sonoridade gélida, sem perder os traços que ajudam a caracterizar os jj. “Intermezzo” faz a passagem para a parte final do álbum, em que “My Hopes and Dreams” se destaca com um poder semelhante às primeiras faixas. No fundo, todas as 9 músicas merecem um destaque, por uma ou outra razão. Aquelas que, na minha opinião, ficam um pouco abaixo do nível apresentado são “Are You Still in Vallda” e “Me & Dean”, talvez por serem praticamente acústicas e, assim, fugirem um pouco à toada do restante álbum.
Uma última referência à voz da vocalista. Muito interessante e com bastante força.
Pois é, estes jj conseguiram fazer um dos álbuns que mais me viciou neste ano da graça de 2009, e só por isso merecem uma grande ovação! É uma música óptima para descontrair, mexer um bocadinho os pés e desentorpecer as pernas. A cabeça fica logo mais leve. E não, não é de nenhuma planta que por acaso, e só por acaso, esteja representada na capa de “no. 2”!
9/10
0 retro-introspecções:
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