Primeiro dia do festival.
Segundo números que li por aí na net, a "casa" registou cerca de 18 mil pessoas. Um número bem simpático, tendo em conta a hora tardia dos concertos - o dos Kaiser Chiefs terminou perto das 3h da manhã -, e o facto de ser a um dia da semana, com trabalhinho no dia seguinte para alguns (aqui entra a parte negativa: a chavalada toda, a pensar que está a curtir um concerto de metal... Mas já lá vamos).
O primeiro concerto, dos Lamb, não vi. Limitei-me a ouvir a parte final, à distância. A justificação é simples. Além de ter chegado já o espectáculo decorria, tive que ficar algum tempo numa fila interminável, para me darem a pulseira dos 3 dias de festival. E aqui, eu pergunto: não seria mais fácil distribuí-los imediatamente à entrada, ou então no acto da compra do bilhete? Depois, a tenda onde se ia buscar a dita era minúscula e mal sinalizada. Um aspecto a melhorar.
Depois, já pude assistir a parte do concerto dos Primal Scream, uma banda que encantou principalmente com "Screamadelica", um marco dos anos 90, e que marcou as 2 últimas décadas da música mais indie. Apesar de não conhecer muito da banda - tirando os clássicos do álbum supracitado, mais dançáveis -, apreciei bastante o concerto. Uma mescla de electrónica/pop com um rock'n'roll apurado e ácido. Impossível ficar parado. Foi uma hora bem passada, e pareceram-me estar em boa forma! De realçar que o prémio para o "fura-tímpanos" do festival deste ano já lhes pertence, isto porque o final do concerto foi marcado por uma distorção nunca antes sentida por mim, e não fosse o meu problema auditivo crónico, não sei como aguentaria a coisa.
Segundo números que li por aí na net, a "casa" registou cerca de 18 mil pessoas. Um número bem simpático, tendo em conta a hora tardia dos concertos - o dos Kaiser Chiefs terminou perto das 3h da manhã -, e o facto de ser a um dia da semana, com trabalhinho no dia seguinte para alguns (aqui entra a parte negativa: a chavalada toda, a pensar que está a curtir um concerto de metal... Mas já lá vamos).
O primeiro concerto, dos Lamb, não vi. Limitei-me a ouvir a parte final, à distância. A justificação é simples. Além de ter chegado já o espectáculo decorria, tive que ficar algum tempo numa fila interminável, para me darem a pulseira dos 3 dias de festival. E aqui, eu pergunto: não seria mais fácil distribuí-los imediatamente à entrada, ou então no acto da compra do bilhete? Depois, a tenda onde se ia buscar a dita era minúscula e mal sinalizada. Um aspecto a melhorar.
Depois, já pude assistir a parte do concerto dos Primal Scream, uma banda que encantou principalmente com "Screamadelica", um marco dos anos 90, e que marcou as 2 últimas décadas da música mais indie. Apesar de não conhecer muito da banda - tirando os clássicos do álbum supracitado, mais dançáveis -, apreciei bastante o concerto. Uma mescla de electrónica/pop com um rock'n'roll apurado e ácido. Impossível ficar parado. Foi uma hora bem passada, e pareceram-me estar em boa forma! De realçar que o prémio para o "fura-tímpanos" do festival deste ano já lhes pertence, isto porque o final do concerto foi marcado por uma distorção nunca antes sentida por mim, e não fosse o meu problema auditivo crónico, não sei como aguentaria a coisa.
De seguida, e já depois da 1h da matina, subiram ao palco os gajos mais aguardados da noite. Os Kaiser Chiefs são uma banda com 5 anos e 3 álbuns, mas que já contêm uma série de músicas extremamente conhecidas pelo público em geral. Isto porque a energia das mesmas e os refrões "orelhudos" assim o potenciam. Neste concerto, decidi chegar-me mais à frente, para bem perto do palco (20 metros?), para assim poder curtir um pouco mais o ambiente. E logo tudo começou mal. Putos todos bêbados, que com certeza não sabem bem àquilo que foram, aos primeiros acordes de "Spanish Metal" (a música de abertura), começaram feitos malucos a fazer mosh pit, circle pit e wall of death. Mas está tudo maluco?? Kaiser Chiefs potenciam isso?? O mundo está perdido... Depois de uma música e meia a tentar afastar-me da estupidez, entre alguns murros, puxadelas de cabelo e pontapés, lá nos conseguimos situar num local mais calmo e mais aprazível, entre 2 grupos de "mosh piters" acéfalos.
Mas falando de coisas boas (que também as houve), os KC deram um belo show. Apesar de não serem das minhas bandas preferidas, entusiasmaram-me bastante, principalmente com as músicas do primeiro álbum e algumas do mais recente trabalho, de 2008. Ainda deu para andar aos saltos e para cantar a plenos pulmões músicas como "I Predict a Riot", "Never Miss a Beat" ou "Everyday I Love You Less and Less".
O vocalista, Ricky Wilson, é um poço de energia, é a alma da banda. O homem não pára um bocado, sobe a estrutura metálica do palco, mistura-se com o público, bebe uma cerveja de "penalty" numa das barracas, depois de a ter escalado... (está justificado o porquê de já ter partido uma perna num concerto). Conseguiu pôr o público ao rubro, todo a seus pés. Se a banda consegue alguma energia com as batidas ritmadas, Ricky triplica-a com o seu espírito.
Foi pouco mais de hora e meia de puro entretenimento. E pronto, uma das bandas sobre a qual tinha alguma curiosidade de ver ao vivo já está!
Hoje, dia de Scorpions e Guano Apes, irei saltar a chance, porque não me empolgam por aí além, e amanhã lá estarei para assistir a um Jason Mraz descontraído e a uns Keane que, imagino, arrastarão uma legião de fãs.
Mas falando de coisas boas (que também as houve), os KC deram um belo show. Apesar de não serem das minhas bandas preferidas, entusiasmaram-me bastante, principalmente com as músicas do primeiro álbum e algumas do mais recente trabalho, de 2008. Ainda deu para andar aos saltos e para cantar a plenos pulmões músicas como "I Predict a Riot", "Never Miss a Beat" ou "Everyday I Love You Less and Less".
O vocalista, Ricky Wilson, é um poço de energia, é a alma da banda. O homem não pára um bocado, sobe a estrutura metálica do palco, mistura-se com o público, bebe uma cerveja de "penalty" numa das barracas, depois de a ter escalado... (está justificado o porquê de já ter partido uma perna num concerto). Conseguiu pôr o público ao rubro, todo a seus pés. Se a banda consegue alguma energia com as batidas ritmadas, Ricky triplica-a com o seu espírito.
Foi pouco mais de hora e meia de puro entretenimento. E pronto, uma das bandas sobre a qual tinha alguma curiosidade de ver ao vivo já está!
Hoje, dia de Scorpions e Guano Apes, irei saltar a chance, porque não me empolgam por aí além, e amanhã lá estarei para assistir a um Jason Mraz descontraído e a uns Keane que, imagino, arrastarão uma legião de fãs.
0 retro-introspecções:
Postar um comentário