"Public Enemies" (em português, "Inimigos Públicos" - finalmente um boa e real tradução de um filme!) é o primeiro grande filme do ano. Muitos estranharam a data de estreia, visto ser um dos possíveis candidatos aos Oscars. Assim, seria previsível que estreasse mais lá para o fim do ano. Tal não aconteceu, e ainda bem, que assim não passamos uma travessia no deserto dos bons filmes.
O filme retrata a história de um dos últimos grandes criminosos dos EUA, - John Dillinger -, que andou foragido durante algum tempo. Apesar de criminoso, era quase que idolatrado pelo povo americano, pois apenas assaltava bancos, sendo uma espécie de Robin Hood dos tempos modernos, na altura da Grande Depressão que se seguiu ao crash da Bolsa de NY.
Michael Mann, o realizador, dá-nos uma perspectiva muito humanista do ladrão interpretado por Johnny Depp, que nos deixa a torcer para que ele consiga sempre escapar do detective interpretado por Christian Bale. Aliás, o filme tem um elenco de peso, que conta ainda com Marion Cotillard, vencedora do Oscar em 2007. As interpretações são todas bastante boas, como é apanágio destes artistas.
Quanto à película propriamente dita, foca imenso as relações humanas. A bondade, a lealdade e a paixão que emprega em tudo o que o ladrão faz são expostas ao máximo, e dão a um filme de mauzões uma outra perspectiva. Tal como referi mais acima, damos por nós a torcer para que Dillinger escape ileso de todas as tentativas do FBI de o capturar. Aqui, há que dar destaque ao papel do realizador, que conseguiu expor os sentimentos que queria.
Para finalizar, pode dizer-se que estamos perante um bom thriller, com alguma acção e emoção. A não perder, nesta silly-season do cinema, em que só há comédias parvas e filmes de destruição total.
8/10.
Michael Mann, o realizador, dá-nos uma perspectiva muito humanista do ladrão interpretado por Johnny Depp, que nos deixa a torcer para que ele consiga sempre escapar do detective interpretado por Christian Bale. Aliás, o filme tem um elenco de peso, que conta ainda com Marion Cotillard, vencedora do Oscar em 2007. As interpretações são todas bastante boas, como é apanágio destes artistas.
Quanto à película propriamente dita, foca imenso as relações humanas. A bondade, a lealdade e a paixão que emprega em tudo o que o ladrão faz são expostas ao máximo, e dão a um filme de mauzões uma outra perspectiva. Tal como referi mais acima, damos por nós a torcer para que Dillinger escape ileso de todas as tentativas do FBI de o capturar. Aqui, há que dar destaque ao papel do realizador, que conseguiu expor os sentimentos que queria.
8/10.
0 retro-introspecções:
Postar um comentário