Patrick Watson é um dos artistas que mais aprecio na actualidade, daqueles cantautores tão em voga nos últimos tempos, como Andrew Bird, mas com uma voz próxima da genialidade de Jeff Buckley. Este canadiano, que conseguiu vencer prémios aos grande Arcade Fire (foi assim que fiquei a conhecê-lo), lança agora o seu terceiro álbum em conjunto com a sua banda, depois do viciante “Close to Paradise”.
Com “Wooden Arms”, Patrick Watson não foge ao experimentalismo. Diria até que o acentua. O piano é o seu fiel amigo, e com ele faz-se magia. Para o acompanhar, surgem habitualmente sons mais extravagantes ou menos habituais, que dão às músicas um arranjo ao qual não se consegue ficar indiferente. Para completar o ramalhete, temos a fantástica voz, parecendo meia forçada, meio falsetto, mas acima de tudo bela e incofundível.
“Tracy’s Waters” tem um início auspicioso, que não consigo identificar bem o que aquilo é… A música vai ganhando acordes, e com isso vai enriquecendo. Segue-se “Beijing”, que juntamente com a música anterior nos transporta para ambientes orientais, sem nunca perder a genialidade – confesso que é das músicas que mais me agrada. “Wooden Arms” revela uma serenidade, misturando polka (será?) com – pasme-se! – o som tão característico da guitarra do Fado de Coimbra. Uma música soberba. “Travelling Salesman”, “Big Bird In A Small Cage” e “Man Like You” são outras músicas imperdíveis, que nos revelam a verdadeira essência que este senhor transmite quando compõe, sem ignorar a magnífica obra-de-arte que encerra o álbum. "Machinery Of The Heavens" é a música perfeita. Todos os elementos numa simbiose única, dando vida àquela voz de arrepiar até o mais ínfimo pêlo do corpo.
Diz-se que Patrick Watson “criou” todo este álbum durante a sua digressão mundial que durou dois anos. Não me admira nada que o tenha feito, tal é a riqueza cultural que este “Wooden Arms” transpira. Um dos grandes álbuns do ano, sem ponta para dúvidas!
Com “Wooden Arms”, Patrick Watson não foge ao experimentalismo. Diria até que o acentua. O piano é o seu fiel amigo, e com ele faz-se magia. Para o acompanhar, surgem habitualmente sons mais extravagantes ou menos habituais, que dão às músicas um arranjo ao qual não se consegue ficar indiferente. Para completar o ramalhete, temos a fantástica voz, parecendo meia forçada, meio falsetto, mas acima de tudo bela e incofundível.
“Tracy’s Waters” tem um início auspicioso, que não consigo identificar bem o que aquilo é… A música vai ganhando acordes, e com isso vai enriquecendo. Segue-se “Beijing”, que juntamente com a música anterior nos transporta para ambientes orientais, sem nunca perder a genialidade – confesso que é das músicas que mais me agrada. “Wooden Arms” revela uma serenidade, misturando polka (será?) com – pasme-se! – o som tão característico da guitarra do Fado de Coimbra. Uma música soberba. “Travelling Salesman”, “Big Bird In A Small Cage” e “Man Like You” são outras músicas imperdíveis, que nos revelam a verdadeira essência que este senhor transmite quando compõe, sem ignorar a magnífica obra-de-arte que encerra o álbum. "Machinery Of The Heavens" é a música perfeita. Todos os elementos numa simbiose única, dando vida àquela voz de arrepiar até o mais ínfimo pêlo do corpo.
8/10
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